
Com a situação ruim na China, onde rumores falam sobre a saída da marca, a Chevrolet parece estar em compasso de espera pelo futuro de sua operação na Coreia do Sul, também envolta em incertezas.
Embora por motivos diferentes, a Chevrolet na Ásia não passa por um bom momento, sendo que na Coreia do Sul, ela depende de negociações entre Washington e Seul quanto às tarifas de importação americanas.
Hoje, praticamente todos os carros baratos da GM nos EUA são feitos no país asiático, que substituiu o México na estratégia da montadora de Detroit. No ar, fica a pergunta: A GM conseguiria lidar com 25% de imposto de importação de carros coreanos?
Na semana passada, na 41ª Conferência Anual de Decisões Estratégicas da Bernstein 2025, Mary Barra e Paul Jacobson estavam presentes para responder a perguntas.
Sobre a Coreia do Sul, Jacobson disse: “É uma abordagem um pouco de esperar para ver. Ainda estamos com margem de contribuição positiva para eles”.
Jacobson continuou: “Acho que estamos otimistas de que, à medida que o governo [Trump] continua a trabalhar com outros países em acordos bilaterais, a Coreia se tornará um importante parceiro comercial.”
O executivo enfatizou: “Não acho que queiramos nos precipitar em tomar decisões a longo prazo enquanto estivermos nessa situação, com uma tarifa de 25%”.
Paul finalizou: “Eu diria que a maior probabilidade é que seja menor, e poderemos avaliar isso sob esse ponto de vista. Os veículos provavelmente nunca estiveram melhores em termos do que estamos trazendo, e acho que ainda há muitas oportunidades por aí.”
Atualmente, a GM vende nos EUA os modelos Trax e Trailblazer da Chevrolet, bem como os irmãos Encore GX e Envista, ambos da Buick.
Todos esses carros da GM são feitos sobre a plataforma VSS-F, a mesma do Onix e Tracker, tendo ainda correspondentes na China.
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