Se quando pensamos em carros autônomos, a primeira empresa que vem à mente é a Tesla, na verdade é a Waymo, divisão de carros autônomos da Alphabet (Google), que desponta como líder na corrida pela tecnologia de direção autônoma.
A empresa continua testando seus protótipos em áreas limitadas, e a popularização em massa dos veículos totalmente autônomos ainda parece distante.
Mas isso não impediu o Google de buscar maneiras de se integrar cada vez mais aos carros.
Recentemente, a empresa registrou uma patente que vai além do monitoramento básico, oferecendo uma tecnologia que, em casos de risco, pode até tomar o controle do veículo, conforme registrado no escritório de patentes do governo dos Estados Unidos.
Para ver a patente, acesse este link e digite o número da patente no primeiro campo de pesquisa: 20240351590
Na prática, o sistema faria uma avaliação constante das habilidades de condução do motorista, monitorando como ele usa os sistemas de assistência e segurança para identificar possíveis riscos.
Caso o sistema detecte uma condução imprudente, ele teria a capacidade de ativar uma série de alertas e medidas progressivas. Em uma situação de mudança de faixa perigosa, por exemplo, ele poderia emitir um aviso visual e sonoro, ou até alertar outros motoristas caso perceba que o veículo está fora de controle.
Em casos mais graves, o sistema teria a autonomia de assumir o volante e bloquear o motorista até que seja seguro devolvê-lo.
A ideia de uma máquina decidindo sobre o que é seguro no trânsito pode gerar desconforto entre motoristas que valorizam a liberdade ao volante.
No entanto, essa tecnologia pode trazer benefícios importantes: em casos de emergência médica ou situações de embriaguez ao volante, o sistema poderia evitar colisões e salvar vidas.
De maneira geral, essa funcionalidade teria o potencial de melhorar a segurança nas estradas e reduzir significativamente o número de mortes no trânsito.
Embora essa proposta tenha pontos positivos, também levanta questões sobre privacidade e controle, especialmente entre os que resistem à ideia de empresas de tecnologia monitorando cada movimento no trânsito.
Para aqueles que buscam uma alternativa com menos interferência, o transporte público poderia oferecer uma opção prática e segura, além de reduzir a necessidade de carros particulares.
Contudo, essa opção ainda enfrenta resistência nos Estados Unidos, onde o transporte público é muitas vezes visto com desconfiança e a cultura do carro próprio é profundamente enraizada.
O debate sobre qual seria a melhor solução para aumentar a segurança nas estradas, seja pela introdução de carros autônomos ou pela expansão do transporte público, está apenas começando.
Enquanto isso, a tecnologia continua avançando, prometendo soluções que podem transformar a maneira como nos deslocamos, mas que também trazem desafios éticos e sociais consideráveis.
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