A GWM não cumprirá o cronograma que estabeleceu para a introdução do híbrido flex no mercado brasileiro, onde agora a montadora vende os modelos Haval H6 e ORA 03, não tendo adicionado até o momento, qualquer outro produto, diferente da rival BYD.
A montadora chinesa atrasará seu primeiro híbrido flex no mercado nacional, que estava prevista para ter a produção iniciada em 2025. Com o adiamento, a empresa só colocará seu produto abastecido com etanol a partir de 2026.
Ricardo Bastos, diretor de assuntos institucionais da GWM, disse ao site Poder 360: “No ano que vem com certeza não vai ser possível pelo tempo de desenvolvimento, então o ano de lançamento do flex será em 2026, não sei dizer se no meio do ano, ou antes”.
Bastos completou: “Não sei precisar hoje, pois estamos no meio do desenvolvimento, mas provavelmente no meio do ano que vem vamos precisar esse momento. Para nós é muito importante ter o híbrido plug in flex e o híbrido flex”.
A GWM, que vendeu 25 mil carros no primeiro ano de atividades, vem se movendo a passos bem mais lentos que a referência entre as marcas chinesas, a BYD. Com fábrica em Iracemápolis, interior de São Paulo, a empresa segurou seus planos industriais no país enquanto aguarda detalhes do programa Mover.
Agora, com o atraso no Haval H6 Flex, tanto PHEV quanto HEV, a Great Wall amplia a vantagem da concorrente e deixa espaço para outras chinesas avançarem, ainda que sua posição de já ter uma planta, seja mais confortável. Bom, apenas se usar a infraestrutura, é claro.
Muito mais cautelosa que a BYD, a GWM lembra as montadoras japonesas, sempre tão desconfiadas do mercado brasileiro, e com razão… Mesmo assim, é de surpreender que a chinesa não tenha tomado o mesmo caminho da conterrânea, agindo de forma mais agressiva para assegurar um bom lugar no ranking.
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