Diferente de sua rival e conterrânea BYD, a GWM só vai definir seu futuro no Brasil quando o governo federal decidir-se pelo IPI Verde. Esperando pela promessa do ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, a montadora chinesa não revela seus planos.
Para a GWM, a revelação das alíquotas do IPI Verde no Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, é o mais importante da nova política automotiva do país.
Diego Fernandes, novo COO da GWM no Brasil, comentou o assunto com o site Auto Data: “A localização de outros modelos está em discussão, mas precisamos conhecer todas as regras do Mover, principalmente do IPI verde. Isto precisa ser definido pelo governo para que as conversas internas avancem”.
Por ora, a GWM confirmou somente o Haval H6 como produto a ser feito em Iracemápolis, no interior de São Paulo, porém, tem planos para vender aqui modelos como o Tank 300 e o SUV de luxo Wey 07.
Já tendo vendido 15,9 mil carros no primeiro semestre, a GWM projeta emplacar 30 mil carros em 2024. Já em relação à produção, a expectativa é de fazer 20.000 carros/ano inicialmente e depois 100.000 carros/ano em sua capacidade máxima.
A produção começa na pré-série em dezembro de 2024, com a regularização da produção a partir do primeiro trimestre de 2025. A empresa garante que os fornecedores locais serão agregados à operação conforme o avanço da montagem CKD no próximo ano.
Um dos objetivos da GWM é exportar e para isso pretende alcançar 40% de nacionalização, o que já será possível iniciar as exportações, mas ainda assim, a montadora terá de se comprometer a alcançar a 60% de conteúdo nacional nos meses seguintes.
Enquanto aguarda o IPI Verde, visando os créditos, a GWM vê sua concorrente BYD avançando sem limites na importação de carros e nos planos de nacionais pelo menos 10 modelos para começar.
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