
A GWM inaugurou oficialmente sua fábrica em Iracemápolis, no interior de São Paulo, a primeira unidade produtiva da marca nas Américas e no Hemisfério Sul, sendo também a terceira fora da China com base completa de produção — as outras estão localizadas na Rússia e na Tailândia.
A fábrica de Iracemápolis, onde antigamente era a Mercedes-Benz, inicia sua operação com três modelos confirmados: o SUV híbrido Haval H6, a picape média Poer P30 e o SUV de 7 lugares Haval H9.
Com área total de 1,2 milhão de m² e área construída de 94 mil m², a unidade da GWM no Brasil possui hoje capacidade para produzir 50 mil veículos por ano.
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Segundo a montadora, a estrutura conta com área de soldagem, linha de pintura robotizada, linha de montagem, sistemas de fornecimento de energia e equipamentos, além de uma cadeia de suprimentos e logística integrada.
A unidade de Iracemápolis conta atualmente com 600 trabalhadores e deve gerar, até o final do ano, cerca de 1.000 empregos diretos, alcançando no futuro mais de 2.000 vagas, quando iniciar o processo de exportação de veículos para mercados da América Latina.

Aproveitando a oportunidade, a GWM anunciou também a criação do primeiro Centro de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da empresa na América do Sul.
O novo centro contará com mais de 60 técnicos e engenheiros atuando no desenvolvimento e nos testes de produtos locais, com foco em tecnologia flex e na adaptação de veículos globais às condições de rodagem brasileiras e às preferências do consumidor.

De acordo com a GWM, o time de engenharia continuará crescendo nos próximos anos, em paralelo ao avanço da construção dos novos prédios do complexo.
O novo centro será construído no terreno ao lado da fábrica de Iracemápolis e terá 15.000 m² de área total, sendo 4.000 m² de área construída.

O investimento total da GWM no Brasil chegará a R$ 10 bilhões em dez anos, com a primeira fase de investimento, de R$ 4 bilhões, indo até 2026.
Na segunda fase, a Great Wall Motor investirá mais R$ 6 bilhões – entre 2027 e 2032 -, impulsionando ainda mais a criação de empregos, a nacionalização de peças e o desenvolvimento de novos produtos.
A operação brasileira seguirá o sistema peça por peça (part by part), um processo mais complexo que o SKD e o CKD tradicional, que conta com conteúdo nacional já no primeiro ano, incluindo pintura para 100% local e a incorporação de componentes de fornecedores nacionais.
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