A GWM mostrou no evento Veículo Elétrico Latino-Americano, o “Salão da Mobilidade Elétrica e Cidades Inteligentes”, com destaque para as células de combustível de hidrogênio para caminhões, que a empresa está desenvolvimento após a aquisição do fabricante chinês FTXT.

Oswaldo Ramos, CCO (Chief Commercial Officer) da GWM, comentou: “Os veículos elétricos a célula de hidrogênio são uma solução promissora para descarbonizar a frota de caminhões pesados em substituição ao diesel”.

Já testada na China e outros países, a tecnologia será avaliada no Brasil para futuro emprego em caminhões da FTXT no país. A marca chinesa possui centros de desenvolvimento no Japão, Alemanha e Canadá, buscando assim o desenvolvimento sustentável com redução das emissões de carbono (CO₂).

Com emissão zero emissão de gases de efeito estufa e zero emissão de poluentes e particulados, um caminhão a hidrogênio da FTXT FCEV pode rodar 500 km sem reabastecer, sendo esse rápido, feito através de um carregar específico para um cilindro feito de resina e fibra de carbono, capaz de suportar até 700 bars de pressão.

A célula de combustível PEM tem um conjunto de membranas eletrolíticas que faz a combinação do hidrogênio armazenado nos cilindros com o oxigênio retirado do ar, gerando energia elétrica e água (H₂O).

No conjunto, além de cilindro e PEM, há também a Membrana Eletrolítica Polimérica, uma estrutura individual com 1,3 milímetro de espessura onde a reação química transforma o hidrogênio em eletricidade.

Esse conjunto motriz combina a célula a combustível ao sistema de gerenciamento de voltagem que, em conjunto com altas densidades de corrente elétrica, resulta em um sistema com potência de 110 kW ou 149 cavalos.

O objetivo da GWM é usar o Hidrogênio Verde, obtido por meio do etanol, fonte sustentável que se explorará no Brasil.

O Veículo Elétrico Latino-Americano ocorreu de 5 a 7 de outubro, no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte, em São Paulo (SP).