Homem é eletrocutado ao sair de carro em chuva, entenda porque se deve ficar dentro

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No verão do Brasil, várias regiões do país sofrem com tempestades sazonais com grande intensidade de raios, com 78 milhões registrados anualmente e que, em uma década, vitimaram 835 pessoas.

Então, no sétimo país do mundo em incidência de raios, uma recomendação importante é permanecer no automóvel em dia de tempestade com alta frequência de raios. Um acidente recente, com um homem de 62 anos eletrocutado ao sair do carro em São Paulo, reacendeu o tema.

Neste caso em específico, o homem não foi eletrocutado e morto por conta de um raio, mas por um fio da rede elétrica energizado, mas a recomendação é válida também.

Em muitos casos de tempestades, é comum vermos a rede elétrica aérea “fechando curto” e nessa situação, ficar no carro se estiver próximo, é a melhor coisa.

Usando o princípio da Gaiola de Faraday, o carro se torna um isolante diante de descargas elétricas externas. A recomendação é que, em dia de chuva com raios, deve-se permanecer dentro do carro com os vidros fechados e sem contato com as partes metálicas do veículo.

Como sabemos, infelizmente alguns modelos ainda são fabricados com partes metálicas descobertas na cabine, então, nada de tocar nelas durante essa situação.

O Instituto de Física da USP de São Carlos (IFSC), explica: “quando uma casca esférica condutora é carregada [o carro], toda a carga fica concentrada na superfície externa, e o campo elétrico dentro da casca é nulo. A região interna é completamente livre de influências elétricas externas”.

Em 1836, o físico britânico Michael Faraday, construiu uma gaiola carregada externamente com alta carga elétrica, mas dentro, o próprio Faraday não sofreu danos. No caso do acidente, a mulher de 60 anos, no interior do carro, não sofreu nenhum ferimento.

O mesmo é válido ao sair do carro em uma área energizada. Antonio Martins Figueiredo Neto, professor do Instituto de Física da USP de SP, explica: “É o caso de a pessoa pisar no chão, porque a terra está a um potencial diferente do carro e, assim, fecha o circuito, gerando a descarga elétrica.”

[Fonte: G1 ]

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X