A tecnologia EREV ou Extended Range Electric Vehicle não é nada nova, tendo proeminência aqui com o BMW i3 na metade da década passada, mas que perdeu apelo para as baterias mais potentes que hoje dominam os carros elétricos.
Todavia, a busca por uma autonomia bem elevada, superior ao normalmente obtido por um carro elétrico puro (EV),m fez com que a EREV voltasse à pauta das montadoras e a Hyundai-Kia está desenvolvendo esse tipo de propulsão.
O objetivo do grupo sul-coreano não é empregá-lo em automóveis, mas em picapes e SUVs, para preencher a lacuna até que a adoção total de veículos elétricos se torne mais generalizada no mercado internacional.
Como se sabe, a tecnologia EREV consiste de uma pequena bateria de lítio, que pode ter de 10 a 20 kWh ou até mais, além de um ou dois motores elétricos, bem como um motor a gasolina aspirado ou turbo, que funciona essencialmente como gerador.
Isso porque a tração é feita somente pelo motor elétrico, com o motor a gasolina carregando tanto motor elétrico quanto a bateria de lítio. Com esse esquema, o carro elétrico com extensor de alcance consegue em média 1.000 km de autonomia.
Com pouca expectativa em relação a pontos de recarga e também devido à autonomia ainda baixa de carros 100% elétricos, a Hyundai-Kia pretende adicionar a EREV no mercado americano, reduzindo assim a dependência de infraestrutura.
Para picape e SUV, tanto monoblocos quanto chassi podem receber esse tipo de propulsão, isolando assim o motor-gerador, que poderia ser tanto o 1.6 Kappa dos híbridos comuns quanto o 2.0 Nu em veículos maiores.
Com baterias da Samsung ou LG Chem, o EREV da Hyundai-Kia pode destacar mais modelos que não sejam totalmente dedicados à eletrificação, como os modelos a combustão das duas marcas.
Como já possuem cofre do motor, são mais fáceis de aceitar a tecnologia EREV, mas por ora, nenhum modelo em específico foi revelado.
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