A Coreia do Sul está ampliando rapidamente sua capacidade militar com desenvolvimento próprio de sistema de defesa de nível elevado e, quando falamos “elevado” é do patamar de um submarino com mísseis balísticos, porta-aviões, caça furtivo KF-21 e o tanque Hyundai K3.
Este último é um MBT (Main Battle Tank) tecnologicamente avançado e movido por hidrogênio, que a Hyundai Rotem, a mesma que construiu trens do Metrô de São Paulo, está desenvolvendo para entrar no serviço ativo em 2030.
Com uma couraça de proteção com elementos reativos de blindagem em favo de mel, o K3 tem uma silhueta baixa e uma torre em delta com longo canhão de alma lisa de 130 mm com elementos furtivos e redutores de emissão de IR.
Esta torre do K3 tem ainda lança-granadas em alguns dos escudos hexagonais, bem como chaffs e míssil anti-carro em lançador retrátil. Com foco na furtividade, inclusive com metralhadora 0.50 camuflada, o MBT coreano terá pintura absorvente de radar.
Com blindagem de cerâmica e um chassi com estrutura tubular, o Hyundai Rotem K3 está sendo projetado para enfrentar tanques modernos, se defender de baterias de artilharia e até enviar drones para implantação em terreno inimigo.
Os sistemas de direção de tiro e as alças optrônicas são camuflados e desenvolvidos para reduzir a área de detecção por radar. O K3 pode ainda se deslocar sem emissão de IR já que é movido por uma pilha de células de combustível.
O uso do hidrogênio amplia a furtividade, pois não há emissão de calor e o K3 pode assim se manter oculto por longos períodos no campo de batalha.
Com três tripulantes, o K3 pode ser produzido com um motor diesel inicialmente, que poderia ser um V12 diesel de 1.500 cavalos, já usado no K2 Black Panther. Todavia, o foco são as células de combustível de hidrogênio.
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