Ícone mundial, Volkswagen Golf completa 50 anos de produção

Após o Passat, o segundo carro refrigerado a água a ostentar o logotipo da Volkswagen, a montadora de Wolfsburg colocou no mercado aquele que seria seu novo best seller.

Ele venderia dezenas de milhões de unidades, seria a referência de sempre para os hatches médios e, assim como o Fusca, também um ícone mundial.

Esse é o Golf! Amado e idolatrado por milhões, seja na Europa, nos EUA ou aqui no Brasil, o hatch médio alemão chega aos 50 anos com o desafio de continuar num mundo que nunca foi seu, o dos carros elétricos.

Nascido em 29 de março de 1974, o agora cinquentão Volkswagen Golf, já teve 37 milhões de unidades feitas e foi o carro mais vendido da Europa por décadas. Imbatível em seus tempos áureos, o modelo criou ainda um nicho promissor com o Golf GTi em 1976.

Desde então, as marcas rivais queriam também ter os seus Golfs, sejam italianos, ingleses, franceses, etc… Inovou também em 1982 ao criar o primeiro esportivo diesel do mundo, o Golf GTD.

Tido como o melhor carro de todos os tempos por muita gente, o Golf se vendeu ao longo dos anos como o essencial para as pessoas, simplesmente, um carro.

Diante desse sucesso todo, hoje sabemos que a maior burrice da VWB foi não ter lançado o Golf aqui nos anos 70 e dado a continuidade que ele merecia.

A ficha só caiu nos anos 90, quando o mexicano mostrou que eles aqui, sempre estiveram errados. Não foi a primeira e nem será a última vez que erraram feio… Mas o Golf veio em duas fases e deve voltar novamente.

Em Wolfsburg, a cidade Volkswagen, hoje é festa para aquele que teve 20 milhões de exemplares saídos de suas gigantescas linhas de produção, sendo o lar eterno do verdadeiro sucessor do Fusca.

Os demais 17 milhões de Golfs construídos até agora fora de Wolfsburg foram produzidos em outras fábricas alemãs, bem como na Bélgica, Brasil, China, Malásia, México, Eslováquia e África do Sul.

Agora, após oito gerações, o Golf se prepara para ser um carro elétrico na nona geração, depois de enfrentar sua primeira crise em 50 anos. O desafio agora será mostrar que poderá continuar a reinar, já que seu sucessor fracassou.

Então, será que ele continuará a ser o número 1 de sempre da Europa e um dos carros mundiais mais cultuados até hoje? Aguardemos por isso!