O Nissan Magnite parece daquelas oportunidades que se perdem ao longo do caminho, mas agora sabemos que não será totalmente, dependendo do país onde esteja. Feito na Índia, o SUV subcompacto compartilha com o Renault Kiger a plataforma modular CMF-A+.
Com 3,994 m de comprimento, 1,758 m de largura, 1,572 m de altura e 2,500 m de entre eixos, o Nissan Magnite foi desenvolvido para se adequar as necessidades do mercado indiano, cuja regra principal é ter custo baixo e, no caso dele, estar abaixo de 4,00 m para obter incentivos fiscais.
Até aí, sem problemas para o Nissan Magnite, mas a direção do lado direito ou “direção inglesa” limitava seu alcance a alguns mercados da África (do Sul) e países do Sudeste Asiático. Ele tem motores 1.0 aspirado e 1.0 turbo com 100 cavalos.
Todavia, isso mudou e agora a montadora japonesa contempla 65 países para levar seu pequenino. Como a Índia é um player global com capacidade de exportação elevada, atingindo todas as regiões do globo, o Magnite terá a oportunidade de chegar à América Latina.
Alguns países da região já recebem carros de origem indiana, como México, Colômbia, Chile, Peru e Equador, por exemplo. Mesmo a Argentina já teve unidades importadas do subcontinente indiano.
Com isso, a Nissan deve trazer para o continente, o Magnite para servir como um modelo abaixo do Kicks atual e, no México, sob a nova geração do SUV compacto, que também será fabricado no Brasil.
Isso significa que teremos o Magnite no Brasil? Não. Aqui, a Nissan prometeu um segundo SUV ao lado do Novo Kicks e assim como Renault e outras marcas, deverá apostar num crossover compacto baseado no Kardian ou equivalente.
Medindo de 4,10 m a 4,15 m, com 2,60 m de entre eixos, pelo menos, esse produto localizado deve atender Brasil e Argentina, assim como alguns dos países citados. Pode ser que nem todos recebam o Nissan Magnite, como também os dois se encontrem em algumas praças vizinhas.
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