
Desde tempos imemoriais que remontam há milhares de anos, considerou-se por muitas vezes a construção de uma ponte ligando a península itálica à Sicília, ligando assim uma importante região da Itália à maior parte do país.
Agora, após quase 2.300 anos de que se tem notícia, da primeira iniciativa da República Romana para uma ligação sobre o famoso Estreito de Messina, durante as Guerras Púnicas, outra república, a da Itália, dá finalmente o aval para a maior ponte suspensa do mundo.
Com um feito para entrar para a história italiana e mundial, a ponte com vão de 3,3 km sobre o Estreito de Messina fará uma ligação importantíssima, permitindo que italianos e sicilianos tem acesso rodoviário e ferroviário pela primeira vez.
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Orçada por Roma em € 13,5 bilhões ou R$ 86,3 bilhões, a Ponte de Messina será uma das maiores obras de engenharia já imaginadas, ligando a região da Calábria à Sicília, na região norte, onde a Fiat tinha uma fábrica em Termini Imerese.
O enorme vão de 3,3 km é o maior já feito e a obra exigirá altíssima tecnologia, já que o sul da Itália está sobre uma falha geológica do cinturão de fogo e o vão longo sobre o mar fará a ponte sofrer a força do vento.
Com 3.666 m de comprimento total, a Ponte de Messina se apoiará sobre as plataformas nas margens da Calábria e da Sicília, permitindo assim que o fluxo de navios comerciais e militares cruze o estreito com segurança.

Prevista para ser concluída em 2032, a Ponte de Messina será construída pelo consórcio Eurolink, liderado pelo grupo italiano Webuild, porém, a obra recebeu diversos protestos, especialmente em relação ao impacto ambiental.
No entanto, no sentido nacional, a obra também é vista como estratégia, já que a Itália passou a destinar 5% do PIB em defesa e a ligação rodo-ferroviária (de alta velocidade) permitirá que a base da OTAN na ilha seja acessada com mais facilidade.
Assim, pelo menos parte do orçamento virá dos gastos com defesa e não somente dos investimentos em infraestrutura viária na Itália.
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