A ideia da Fiat ainda é boa, mas falha diante da romena Dacia, ao mudar a proposta da família Tipo, resgatada dos anos 90, quando Tempra, Tipo e Tipo Weekend eram o segmento médio da marca italiana.
Hoje, todos são Tipo e nos mesmos segmentos de antes, mas focados no baixo custo. Todavia, a Fiat não conseguiu mantê-los numa ordem puramente de valor e até versão esportiva surgiu no meio do caminho.
Fabricados em Bursa, na Turquia, os membros da família Tipo foram e continuam sendo a ação direta contra a popular Dacia, que emplaca o Sandero como o carro mais vendido da Europa.
Pior para o Tipo é saber que até o Fiat 500 vendeu mais a ponto de colocar o VW Golf para trás na crise atual do hatch médio alemão. Ainda assim, ter uma família de baixo custo é essencial para a italiana no cenário atual.
Com porte médio, o hatch tem do motor 1.0 Firefly que conhecemos até o diesel Multijet 1.6, que sonhamos por aqui, apoiando-se ainda numa versão eletrificada com o novo 1.5 Firefly com 48V.
Ou seja, o Fiat Tipo tem tudo para bater forte no Dacia Sandero, mas não consegue. Seu sedã é mais vendido na Turquia, enquanto hatch e perua circulam melhor pela Europa. Isso não é primazia da marca, já que o Logan é uma sombra do Sandero.
Numa coisa, a Fiat conseguiu vencer a Dacia e foi com a perua Tipo SW. Ela ainda se mantém no velho continente, enquanto a romena acabou com sua MCV na geração anterior do Logan.
Sem muito que esperar dos próximos anos, a Fiat usará o Grande Panda para reverter a situação e convidar a Dacia para uma nova briga. O Panda Fastback e o Panda SUV substituirão os atuais Tipo hatch e perua.
Relembrando outra família, desta vez a do Uno, a Grande “Família” Panda terá ainda uma picape e promete manter o baixo custo, mas com as carrocerias da moda, que não é de Milão…
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