A logística de cargas sempre busca alternativas viáveis para reduzir o tempo dos deslocamentos, os custos e também os riscos, sempre permitindo que novas ideias surjam para tornar a coisa toda muito mais ágil.
No Japão, um projeto de estrada prevê a remoção de 25 mil motoristas no transporte de carga entre Tóquio e Osaka, no que é designado como “estrada de fluxo automático”, onde caminhões de carga comuns são substituídos por veículos autônomos.
Em realidade, estes parecem mais com paletes móveis, que se deslocam em grupo ou individualmente em uma via de três faixas, onde a faixa central serve para estacionamento provisório ou agrupamento de paletes.
Cada palete robotizado mede 1,10 m de comprimento, 1,10 m de largura e 1,80 m de altura, movendo-se por energia elétrica e de forma independente, fusionando seu controle com toda a rede de veículos de carga robotizados.
Esta via dedicada seria instalada entre as faixas comuns da rodovia atual entre as duas grandes cidades japonesas. Ms, por que não construir uma ferrovia?
A questão aqui é a mobilidade, uma vez que, chegando ao destino, o palete autônomo abrirá seu compartimento de carga por meio de portas laterais e uma empilhadeira irá retirar as mercadorias.
Podendo rodar em túneis exclusivos, pontes ou mesmo vias com proteção climática, garantiria mais segurança durante os deslocamentos de cargas entre os centros urbanos japoneses.
Além disso, o Japão tem 90% de suas cargas movimentadas por rodovias, lembrando muito certo país da América do Sul, que privilegiou somente as estradas.
Também ajuda a reduzir a demanda por motorista, ainda mais num país que está envelhecendo rapidamente. Mas, essa tecnologia funcionaria?
Pelo que o projeto defende, sim, mas a que custo? Além disso, gerenciar toda a rede com inúmeros veículos seria um serviço para uma IA dedicada. E aqui? Serviria também, especialmente, na movimentação entre terminais portuários e navios.
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