Jeep Commander Blackhawk 2025 tem motor excepcional, e acabamento interno sofisticado

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O Jeep Commander se posiciona acima do Compass, com opção de 7 lugares, atende bem famílias grandes que prezam por conforto e espaço.

Na versão Blackhawk, ainda traz acabamento primoroso, motorização turbo potente e moderna, além de visual um pouco mais esportivo.

Avaliamos uma unidade dessa versão e trouxemos todos os detalhes para você.

O Commander Blackhawk é o mais caro de todos, partindo de R$ 321.290,00 e vem de série com:

Abertura eletrônica do porta-malas com sensor de presença, banco do motorista com memória e ajuste elétrico, central Multimídia de 10,1″ com Alexa in vehicle, Android Auto e Apple CarPlay, rodas de liga leve de 19″, sistema de som Premium Harman-Kardon de 450W (9 alto-falantes + subwoofer), teto solar elétrico e panorâmico, ABS, acendimento automático dos faróis, ar-condicionado dual zone, aviso de colisão frontal com frenagem de emergência, aviso de mudança de faixas, câmbio automático de 9 marchas, câmera de estacionamento traseira, chave de presença, controle de tração e estabilidade, direção elétrica, faróis de neblina em LED, faróis dianteiros Full LED, freio de estacionamento eletrônico, lanterna traseira em LED, monitoramento de ponto cego, painel de instrumentos digital de 10,25″, piloto automático adaptativo, 7 lugares e mais.

Motorização 2.0 turbo é excepcional

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O Commander Blackhawk utiliza a moderna motorização 2.0 “Hurricane” de 16 válvulas, turboalimentada, que rende 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque.

Sempre aliado ao câmbio automático de 9 velocidades, tem um 0 a 100 km/h em 7s e velocidade máxima de 220 km/h, ótimos números para seus quase 1.900 kg.

O Tiguan, com o motor 2.0 TSI atualizado e “capado”, rendendo hoje 186 cv, faz a aceleração de 0 a 100 km/h em 9,2s e tem velocidade máxima de 215 km/h.

O Tiggo 8 Pro Híbrido (a versão que tem o valor mais próximo do Commander), faz o 0 a 100 km/h na casa dos 7 s, mas tem velocidade máxima de 180 km/h.

Trailblazer tem o 0 a 100 km/h em cerca de 9s, com velocidade máxima de 180 km/h.

SW4 acelera de 0 a 100 km/h em 11,8s e tem velocidade máxima de 180 km/h.

O consumo do Jeep fica na casa dos 8,2 km/l na cidade e 10,2 km/l na rodovia, sempre na gasolina.

O Tiguan faz 9,2 km/l na cidade e 11,3 km/l na rodovia, na gasolina.

Tiggo 8 faz 11,0 km/l na cidade e 10,9 km/l na rodovia, na gasolina, lembrando que o modelo é híbrido

Trailblazer faz 9,2 km/l na cidade e 11,2 km/l na rodovia, no Diesel.

O SW4 faz 9,8 km/l na cidade e 11,2 km/l na rodovia, também no Diesel.

Acabamento bonito e sofisticado

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Há quem prefira um acabamento mais “robusto” e rústico ao estilo do Trailblazer ou do SW4, mas no segmento, o do Commander Blackhawk sinceramente foi o que mais me agradou.

A unidade avaliada estava protegida por algumas embalagens que não puderam ser retiradas.

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Já na forração de portas, recebe acabamento em couro, com costuras claras e material macio aplicado em boa parte do conjunto. Há também o acabamento em plástico preto brilhante próximo às maçanetas.

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Nas saídas dos alto-falantes, o emblema da Harman-Kardon é um toque adicional que revela a qualidade sonora.

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O volante é relativamente simples, totalmente circular, com botões multifuncionais, frisos prateados e empunhadura em couro.

O cluster 100% digital é bem encaixado no painel, visualmente agradável e segue a tendência do mercado de topo, mesmo tendo menos personalidade que um mostrador analógico bem construído.

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A multimídia fica destacada do painel, tem bom acabamento e visual agradável e moderno, mas suas dimensões e o fato dela ficar “voando” no painel acabam por tirar a harmonia do conjunto.

Infelizmente, isso é uma tendência no mercado, que procura cada vez telas maiores em detrimento da estética do conjunto.

A aplicação de um material parecido com suede no painel é certamente um dos grandes acertos do modelo. Esse material lembra a Alcântara, ora aplicada em carros de topo da VW e da Audi, e traz muito requinte e sofisticação, não vistos em nenhum outro modelo da categoria.

Os comandos do ar-condicionado têm acabamento preto brilhante e preto fosco, bonitos e discretos, como devem ser.

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O console central tem manopla simples, sem muito adorno, e é acabado com plástico preto brilhante, bonito, mas não tão inspirado, poderia receber suede em algum ponto.

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O apoio de braços central é em couro, com a estampa “Jeep 1941” que dá um toque.

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Os bancos são, talvez, os maiores acertos do modelo, com couro costurado em “Xadrez” nas abas, costuras claras em determinados pontos, a versão “Blackhawk” gravada no apoio de costas e bastante suede aplicado.

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O teto solar panorâmico dá mais um toque de sofisticação e deixa o carro com mais cara de “luxo”.

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Na segunda fileira, o acabamento se mantém bom e o espaço para as pernas é suficiente.

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Com a terceira fileira levantada, o porta-malas fica pequeno, mas sem ela há um ótimo espaço para bagagens.

Visual mais contido que o motor

Apesar do ótimo desempenho do conjunto, ele passa até despercebido por desavisados, revelando seu espírito esportivo em alguns toques sutis.

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Na dianteira, com recortes quadrados na porção superior, são parte da identidade visual da marca, porém nessa versão, pintada de preto, revela que algo é diferente.

Os faróis escurecidos são continuidades para a grade preta, como se fosse um só conjunto, e passam a impressão de agressividade para o modelo.

O emblema da Jeep é igualmente preto e se destaca no capô, especialmente nessa unidade branca.

Há um acabamento em “black chrome”, uma espécie de cromado escuro, que culmina nos faróis de neblina.

Mais para baixo, a grade inferior é preta fosca, combina com o conjunto.

Por fim, há um friso em “black chrome” na porção inferior do para-choque, parecendo quase um “cavanhaque”, complementando o conjunto.

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As rodas, retrovisores, teto, emblemas e colunas recebem acabamento preto.

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As rodas de liga 19” têm desenho clássico, pintura preta fosca e as pinças de freio são pintadas de vermelho, sendo um dos itens que entregam a esportividade da versão.

Visto de lado, é um clássico “SUV quadradão” mas isso não é um problema, quando bem feito, como no caso do Commander.

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Indo para a traseira, o teto, coluna “C” e aerofólio pretos terminam nos vidros, também escurecidos nessa unidade, deixando a porção superior inteira basicamente preta, dando um efeito visual muito interessante.

As lanternas compridas e estreias ficam bem na divisão entre o “preto” e o “branco” unidas por um acabamento em “black chrome” deixam o conjunto extremamente agradável.

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As ponteiras duplas são os últimos itens que conferem esportividade para o Commander, acertadas, se destacam em relação à concorrência.

Na tampa do porta-malas, apenas o emblema da Jeep, preto e quase imperceptível sobre o acabamento das lanternas, e da versão “Blackhawk” deixam bem limpo o conjunto.

Vende bem, para o segmento

O preço dos SUVs de 7 lugares muitas das vezes é proibitivo, portanto, não se esperam vendas abundantes deles.

Dito isso, o Commander ocupa a décima nona posição dentre os SUVs mais emplacados no acumulado de janeiro a julho de 2024, com 8.772 unidades no período.

O Tiggo 8 emplacou 4.687 unidades, ficando na vigésima terceira posição.

Tiguan emplacou 2.066 unidades, amargando a vigésima sétima colocação.

Trailblazer emplacou apenas 987 unidades, porém isso pode ser reflexo da dificuldade de encontrar sequer uma unidade para avaliar na concessionária.

Vendendo mais que o Commander, apenas o SW4, com 9.141 unidades, na décima sétima colocação.

O mercado de SUVs de sete lugares me pareceu um dos mais fáceis de escolher um carro atualmente.

Se procura um Diesel e mais “rústico”, são basicamente 3 opções sendo a SW4 a mais “racional”, tendo em vista a revenda.

Se procura desempenho e acabamento, o Commander Blackhawk é o único nacional que entrega isso de verdade.

No quesito preço, o Tiggo 8 é imbatível.

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Autor: Luca Magnani

Engenheiro mecânico na indústria automotiva, pós graduado pela Universidade da Indústria do Paraná em Engenharia de veículos elétricos e híbridos.