O Jeep Commander alcançou a importante marca de 50.000 unidades produzidas em Goiana, no estado do Pernambuco, onde a Stellantis tem o complexo industrial que fabrica modelos como Fiat Toro, Ram Rampage e os Jeeps Renegade e Compass.

Tendo sido um desenvolvimento brasileiro em parceria com os indianos, que vendem por lá o SUV com nome de Jeep Meridian, o Commander foi uma aposta lógica para um modelo de sete lugares com a tecnologia empregada nacionalmente.

Considerado o carro de sete lugares mais vendido do Brasil, com 19.874 unidades, considerando que a Chevrolet Spin tem também versões de cinco lugares, então, o SUV da Jeep ostenta este título, que poderá ser contestado pelo Novo Aircross em 2024.

Equipado com motor GSE 1.3 Turbo, o Jeep Commander tem 180 cavalos na gasolina e 185 cavalos com etanol, além de 27,5 kgfm nos dois combustíveis, mais câmbio automático de seis marchas e tração dianteira.

Já na versão diesel o motor é o Multijet 2.0 de 170 cavalos e 38,7 kgfm, com uma caixa automática de nove marchas com tração permanente nas quatro rodas. Espera-se ainda por uma nova configuração para o Jeep Commander.

Como se sabe, a Jeep está testando o motor Hurricane 4 2.0 Turbo de 272 cavalos e 40,8 kgfm, abastecido somente com gasolina, para atender modelos como os Jeep Compass e o Commander.

Tendo porte médio, o Jeep Commander agrega várias tecnologias e visualmente foca no acabamento premium com detalhes metalizados, cromados e conjunto ótico full LED escurecido.

Dentro, o Jeep de sete lugares apresenta acabamento em couro com banco do motorista ajustável eletricamente, teto solar panorâmico, cluster digital, multimídia com projeção sem fio para Android Auto e CarPlay, carregador indutivo de smartphone, seletor de tração, entre outros.

Exportado para diversos países da América Latina, o Jeep Commander já conta com dois anos de mercado e tem ainda potencial para ser exportado para outras regiões do mundo, exceto o mercado americano, por conta do posicionamento e custos.