A Kia não se enaltece em relatar o começo humilde de um veículo conceitual quadrado feito no estúdio de design da marca nos EUA que, 16 anos depois, deixará de ser divertido e descolado para entrar na história da coreana.
O Kia Soul, contra o que se esperava dele, se tornou um sucesso nos EUA e assim conseguiu quase duas décadas de mercado e mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos, mas agora é hora de dizer adeus…
O Soul atraiu novos clientes para a marca ao projetar o tipo de individualidade e otimismo que agrada tanto aos jovens quanto aos jovens de espírito.
E com as vendas totais da Kia nos EUA quase triplicando durante a vida útil do Soul, seu impacto simplesmente não pode ser exagerado.
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Em meados dos anos 2000, a Kia decidiu projetar um carro global que se destacasse do status quo dos hatchbacks compactos, fazendo-o chegar até o Brasil.
A ideia do Soul surgiu na equipe enquanto assistiam a um documentário sobre a vida dos javalis e pensaram num “javali usando uma mochila”, dada a força e a atitude deste animal em relação ao seu tamanho.
Assim, eles materializaram a ideia do Kia Soul e novamente a vida imita a natureza, com um carro compacto que conquistou também muitos brasileiros.
Da mesma forma que era prático, também era customizável, tanto que ao longo de sua existência, o Soul esteve frequentemente no centro das muitas exibições memoráveis da Kia no SEMA Show.
Lá, na mostra de Las Vegas, criações personalizadas que iam de uma cabine de DJ móvel e um museu itinerante de recordações musicais a uma releitura totalmente elétrica de um caminhão de sorvete clássico.
Em 2018, o Soul passou a marca de um milhão de unidades compradas antes do lançamento da terceira e última geração, que estreou em 2019 como modelo 2020.
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