
Com mais de três anos, a Guerra da Ucrânia e o consequente embargo ocidental liderado pelos EUA e União Europeia contra a Rússia parecem sem um fim próximo e isso está cansando alguns, como a Kia.
Mesmo com embargo americano ao mercado russo, a Kia deu de ombros em seus planos de vendas com meta de emplacar 50 mil carros no mercado russo.
Nem a Kia sabe quando isso ocorrerá, já que a questão é bem complexa e, no momento, nenhum dos autores envolvidos direta ou indiretamente no conflito sabe quando ele se encerrará e quando Washington levantará o embargo.
No mesmo plano, a Kia espera vender 1,11 milhão de carros na América do Norte, 774.000 na União Europeia, 580.000 na Coreia do Sul e 400.000 na Índia.
De volta à Rússia, a Kia venderá bem menos que em 2021, o último ano antes da guerra, quando foram emplacados 354 mil carros da marca asiática.
Após a VW, a Hyundai-Kia era o grupo estrangeiro que mais vendia na Rússia antes da guerra e agora terá de remar muito para voltar à velha ordem, especialmente porque marcas locais, como a Lada, ampliaram seus portfólios e as vendas também.
Na Kia, o que parece é que a empresa está otimista com o desfecho do conflito na Ucrânia e que, na sequência, o embargo será levantado pelo atual governo americano, bem mais simpático ao líder russo Vladimir Putin que o anterior.
Pode ser mesmo que o fim do embargo esteja atrelado diretamente ao armísticio entre Ucrânia e Rússia, garantindo assim que, como da noite para o dia, a Rússia volte a ser um lugar feliz para empresas internacionais se estabelecerem, como a Kia.
Espera-se ainda que a Kia volte a produzir no país, garantindo um rápido abastecimento do mercado russo para atender à demanda que, certamente, subirá muito após um novo momento de “paz”…

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