José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors, comentou durante o lançamento do EV5, os planos da marca para o Brasil a partir de 2025 e neles está o sedã compacto-médio K3, que chegará do México e com motorização turbo.
Ao site Auto Indústria, Gandini revelou: “Queremos a princípio trazer o K3 turbo 1.0, mas para isso temos de esperar que seu índice de nacionalização chegue a 60%”.
Gandini completou: “Do contrário, não teremos o benefício da isenção de imposto e, consequentemente, também não teremos preço competitivo no mercado brasileiro de carros mais compactos”.
Como se sabe, o K3 passou a ser fabricado no México, tanto em versão hatchback quanto sedã, usando um conceito de compacto com porte de médio, bem como adicionando um design bem mais expressivo e disruptivo até.
Já oferecido no Uruguai, o Kia K3 pode chegar ao Brasil eletrificado, usando o mesmo powertrain do Stonic, ou seja, o motor Kappa 1.0 TGDI do HB20, mas com sistema micro híbrido de 48 volts (MHEV).
Nesse caso, o motor 1.0 TGDI entrega 120 cavalos, porém, com mais torque que os 17,5 kgfm da versão padrão, chegando até a 20,5 kgfm, como na Europa. Com desligamento do motor em desacelerações e parado, a economia será maior no sedã.
Com previsão de chegada somente no final de 2025, o Kia K3 1.0 TGDI entra na fila de espera da marca por aqui, onde seria uma importante adição ao reduzido portfólio da coreana.
A partir de agora, para evitar o pagamento de imposto de importação, Gandini focará na importação de carros de volume vindos do México, se atender as regras do acordo automotivo vigente entre os dois países.
No México, a Kia tem fábrica em Pesquería, no estado de Nuevo León, no norte do país e junto da fronteira com os EUA. Ali são feitos os modelos Rio e K3. Este último substituiu o Cerato.
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