Não é difícil de vê-lo em nossas ruas, apesar de nunca ter sido produzido no Brasil, mas sua carreira no mundo automotivo encerrou-se em 2015 após duas gerações.

Criticado inicialmente por usar a plataforma do Ford Mondeo, o Land Rover Freelander foi um SUV importante para a marca inglesa e seu nome pode retornar, segundo a revista inglesa Autocar.

Segundo a publicação, o Land Rover Freelander deve retornar na China como um SUV elétrico sobre a plataforma “mainstream” da Chery, que produz por lá os modelos Land Rover Discovery Sport, Range Rover Evoque, o Jaguar E-Pace e versões de entre eixos longos dos sedãs XF e XE.

O Novo Freelander deverá ser produzido em Changshu, onde a marca disse: “O novo modelo de colaboração aproveita totalmente os pontos fortes complementares de ambas as partes”.

O comunicado revelou que “com a Chery mantendo uma posição de liderança no mercado automotivo na China, enquanto a JLR tem uma herança e força de design incomparáveis – criando perspectivas mutuamente benéficas para o futuro”.

Todavia, a ideia não é ter somente um SUV elétrico e sim uma gama de modelos, com o nome Freelander não sendo um equivalente de Discovery ou Range Rover, por exemplo.

Em realidade, Freelander seria uma submarca sem ligações diretas com Chery ou Land Rover, com logotipia e estilo próprios. Esse tipo de movimento dee usar nomes de carros para linhas específicas de produtos não é nada novo por lá.

A própria Chery usa o nome Fulwin em uma linha de carros, assim como a Cowin, por exemplo. O caso mais notório é o da Volkswagen com o Jetta, que também virou marca na China, mas usando carros de outras bandeiras do grupo.

Na Chery, as plataformas MLA e EMA são assim descritas pela JLKR, que disse: “Acreditamos que trabalhar em conjunto para desenvolver novos modelos de colaboração para o maior e mais rápido mercado de veículos elétricos do mundo, combinado com o apelo da marca Freelander, promete um futuro muito emocionante para a CJLR.”