
O Alfa Romeo Junior é um dos principais produtos da Stellantis na Europa e de produção fixada na Polônia, mais precisamente na histórica fábrica da antiga FSM, em Tychy.
Isso lhe rendeu um baita problemão com o governo Meloni na Itália e o nome original, Milano, teve que ser retirado por simbolizar uma cidade italiana e ser um nome nacional do país, conforme a lei local.
Assim, este compacto da Alfa virou Junior, nome já usado no passado e não tão atraente quanto o da romana Mediolano, que se tornou a hoje conhecida Milano ou Milão.

Mesmo assim, o Junior segue seu caminho por lá, mas bem longe de terras brasileiras, uma vez que, após os anos 90, a Alfa Romeo foi definitivamente descartada do mercado nacional.
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Presente aqui desde os tempos do preto e branco, seja na forma de elegantes carros ou de duráveis caminhões e ônibus, a Alfa Romeo só vende na Argentina pelo gosto dos hermanos.

Todavia, no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial – o Alfa Romeo Junior apareceu num registro de desenho industrial, mostrando suas faces ousadas, como devem ser em um modelo da marca milanesa.
Com 4,17 m de comprimento, 1,78 m de largura, 1,50 m de altura e 2,55 m de entre eixos, o Alfa Junior é um irmão de modelos como o Peugeot 2008, por usar a plataforma modular Smart Car.

Aqui, tecnicamente, ele poderia ser feito em Porto Real e exportado para a Argentina, caso os hermanos estivessem comprando-o como emplacam outros produtos de volume por lá.
Na mecânica, lá, o Junior tem o 1.2 THP de 136 cavalos e sua versão elétrica com potências entre 156 e 282 cavalos, com esta última sendo no Junior Veloce, que o decola de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos e com autonomia de 347 km no ciclo WLTP.

Vem? Não vem… Como dissemos, a Alfa Romeo é só uma memória saudosa na história automotiva do Brasil.
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