
A Lotus voltou a ser mais independente da Geely após recente compra de suas próprias ações e agora procura um novo horizonte para se reerguer novamente, ainda que a ajuda do gigante chinês tenha sido muito válida.
A questão realmente é que, mesmo com os novos carros chineses da Lotus, ela perdeu muito de sua identidade com a associação ao lado da Geely e uma das especialidades da empresa é exatamente a engenharia automotiva.
Tal como a Porsche, a Lotus sempre trabalhou em projetos paralelos para outros fabricantes e agora quer voltar a atuar para terceiros como antigamente.
Ainda que tenha novos e sofisticados carros chineses, bem como a tão esperada Royal Warrant of Appointment, a Lotus não está emplacando bem e isso pode ter relação exatamente com essa nova proposta da marca inglesa, salva apenas pelo Evija.
Com 5.272 carros vendidos em 2024, a Lotus está longe dos números que até mesmo a Geely esperava e Hethel, na Inglaterra, está bem abaixo de sua capacidade industrial.
Matt Windle, CEO da Lotus Europa, quer ampliar a produção de veículos na fábrica-sede da Lotus, a princípio, com carros de outras marcas da Geely.
À revista inglesa Autocar, Windle comentou: “Isso nos dá um elo sólido entre a fabricação e o comercial de carros esportivos, mas também me permite trabalhar de forma mais ampla em todos os setores”.
Com esportivos como Emira, Eletre e Emeya, a Lotus tem um portfólio de carros esportivos bem atual e sofisticada, mas os bólidos compactos à moda antiga ainda são o que mais faz lembrar da marca.
Recentemente, com o tarifaço de 25% dos EUA, a Lotus estava fadada ao Capítulo 11, porém, o governo americano concedeu um “indulto” aos britânicos, permitindo que vendam seus carros com 10% de tarifa.
Com essa indulgência do POTUS, a Lotus agora pode vender nos EUA com um custo razoável e assim sobreviver às vendas em baixa, à falta de identidade e à ociosidade em casa.
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