O caso não é recente, mas mostra como a apuração dos fatos merece atenção quando se envolve tecnologias de condução autônoma num ambiente ainda sem legislação definitiva pelo legislativo e executada pela justiça.
Em 2021, durante uma ocorrência do Corpo de Bombeiros, que atendia as vítimas de um acidente com vários carros da corporação no acostamento e numa das faixas, devidamente sinalizadas.
Contudo, um carro da Tesla chocou-se contra uma das viaturas dos bombeiros e provocou enorme acidente no local, onde já ocorrera um acidente pouco tempo antes.
Passado um bom tempo desde o acidente do Tesla com os carros de bombeiros, a marca de Elon Musk liberou as imagens e os dados do veículo envolvido.
Como se sabe, existem leis de proteção à invasão de privacidade potentes nos EUA e até recentemente, descobriu-se um grupo secreto de Musk para acabar com as reclamações de baixa autonomia.
A WSJ analysis of dashcam footage and data from a Texas crash shows Tesla’s Autopilot system failed to recognize stopped emergency vehicles. https://t.co/sWBc4aAAoq
— The Wall Street Journal (@WSJ) August 9, 2023
Agora, os dados do veículo, que estava no modo Auto Pilot, dizem que o sistema simplesmente alertou o condutor por 150 vezes antes do impacto e o mesmo não alterou seu estado.
Os alertas foram emitidos, mas o motorista não respondeu, com o Tesla chegando a diminuir a velocidade, mas não evitando o pior.
Após o acidente, onde alguns policiais ficaram feridos, parte deles processou a Tesla, todavia, a marca defendia que não era a culpada do acidente e sim o motorista.
Com as imagens, fica fácil notar que o motorista não respondeu porque poderia estar distraído ou simplesmente dormindo na hora da colisão.
Ainda assim, o carro da Tesla deveria ativar seus sistemas de proteção, reduzindo a velocidade e quem sabe até parando o carro, evitando o impacto.
De qualquer forma, independente do que o carro possa fazer ou não, o responsável a bordo não é a Tesla, Elon ou mesmo a neblina, mas o motorista.
[Fonte: WSJ]
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