Marca de carros elétricos terá mais de 3,3 mil estações de troca de bateria na China

nio recarga
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Há mais de dez anos, o projeto Better Place envolvia a Nissan e a promessa de uma técnica diferente para os carros elétricos, que até então, tinha em média 160 km de autonomia e a tecnologia ainda estava longe de obter alcance muito maior.

A ideia era criar estações de troca de bateria com um processo robotizado que demandava poucos segundo para desaparafusar as células, baixando o pacote de baterias, que era recolhido e substituído por um totalmente carregado.

O processo parecia perfeito para muitos dos problemas que ainda afetam os carros elétricos, mas fracassou. Modelos como Nissan Rogue e Renault Fluence chegaram a fazer testes com as estações do Better Place.

Todavia, como o projeto encerrou, nada desde então foi feito no Ocidente, porém, na China, a NIO decidiu adotar o processo de troca automática de bateria, ainda que no início poucos acreditassem que ela conseguiria ter resultado com isso.

Um dos motivos era o aumento expressivo da autonomia das baterias atuais, com vários modelos chineses passando de 700 km e alguns até chegando a 1.000 km, fora os híbridos que rodam na casa dos 1.300 km.

Ainda assim, a NIO conseguiu não só criar uma rede, mas expandi-la na China ao ponto de hoje ter exatamente 2.379 estações em toda a China. Trata-se de um volume tão expressivo que seria como uma rede de postos de combustíveis, por exemplo.

Com 21.634 baterias em estoque na rede para compartilhamento, a NIO possui estações, tanto urbana quanto rodoviárias, mas mensalmente a ideia é abrir dezenas de estações, chegando a 3.310 unidades até o final de 2024.

Abrangendo 651.640 quilômetros de vias urbanas, sem as vias expressas, a NIO atua em 398 cidades chinesas, mas ao final de 2024 serão 606 municípios.

A tecnologia, que é a mesma da Better Place, consiste em um pagamento mensal para uso das baterias nas estações rápidas, embora a NIO venda o carro com o preço da célula incluída. Na Europa existem poucas estações, mas a ideia não parece agradar tanto os europeus.

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X