
O Grupo Volkswagen conseguiu registrar um leve crescimento nas vendas globais durante os primeiros nove meses de 2025, mesmo enfrentando quedas relevantes em mercados estratégicos como China e América do Norte.
O avanço foi sustentado por marcas como Skoda, Seat e Cupra, além do forte desempenho da linha de veículos eletrificados, que segue em franca expansão.
Segundo dados divulgados pelo grupo, foram entregues 6.604.100 veículos no acumulado do ano até setembro — um aumento tímido de 1,2% em relação ao mesmo período de 2024.
A principal contribuição veio da própria marca Volkswagen, que cresceu 2,8%, saltando de 3.396.800 para 3.492.500 unidades.
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Skoda teve uma performance quase idêntica, entregando 765.700 carros, um salto expressivo de 14,1%.
A marca tcheca brilhou especialmente no terceiro trimestre, com aumento de 15,1% nas vendas — de 222.700 para 256.300 unidades.
Já Seat e Cupra também apresentaram crescimento combinado de 4,1%, atingindo 439.500 unidades vendidas entre janeiro e setembro, ante 422.100 no mesmo período do ano anterior.
No entanto, nem todas as marcas do grupo compartilham desse bom momento. As divisões de luxo estão sofrendo com retrações.
A Audi teve uma queda de 4,8% nas vendas, totalizando 1.175.800 veículos, contra 1.235.600 no ano anterior. Bentley e Lamborghini também recuaram, com quedas de 2% e 3,2%, respectivamente.
A situação mais preocupante é a da Porsche, que viu suas entregas caírem 6%, de 226.000 para 212.500 unidades.
Além do desempenho desigual entre marcas, a Volkswagen lida com perdas regionais significativas. Na América do Norte, as vendas caíram 7,8%, passando de 769.000 para 708.800 veículos.
Na China, o recuo foi de 4%, com 1.974.000 unidades vendidas contra 2.056.600 no mesmo período de 2024.
Apesar desses desafios, os veículos eletrificados aparecem como a grande força de crescimento do grupo. As vendas de modelos 100% elétricos saltaram 42%, chegando a 717.500 unidades, frente às 506.600 do ano anterior.
A Europa liderou esse avanço com alta de 78%, enquanto os Estados Unidos surpreenderam com um aumento de 85%. Já os híbridos plug-in cresceram 55%, passando de 193.000 para 299.000 unidades.
O cenário atual mostra uma Volkswagen tentando se reinventar em meio a um mercado cada vez mais fragmentado.
Com marcas acessíveis e elétricas em alta, e nomes consagrados do luxo perdendo espaço, o grupo precisa reavaliar sua estratégia para manter relevância global — principalmente em regiões onde antes reinava absoluto.
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