
Prepare-se para um dos leilões mais comentados do mundo automotivo em 2025.
Um McLaren F1 com pedigree real, upgrades de corrida e modificações raríssimas será leiloado em dezembro, e a expectativa é que ele atinja mais de US$ 21 milhões.
Trata-se de um dos 64 exemplares originais de rua produzidos pela McLaren, e este em específico tem um histórico simplesmente incomparável: ele pertenceu à lendária coleção do Sultão de Brunei.
Com o chassi número 014, o carro foi originalmente pintado em Titanium Yellow com interior em couro preto e Alcantara.
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Mas, ao contrário de outros modelos do Sultão que permaneceram trancados em depósitos climatizados por décadas, este logo foi vendido e acabou nas mãos do então diretor da McLaren Cars, David Clark.

Depois passou por um colecionador nova-iorquino, foi parar na Califórnia e, em 2006, retornou à sede da McLaren para um extenso processo de transformação.
Durante a reforma, o F1 recebeu pintura em Ibis White e foi equipado com o raríssimo kit de alta pressão aerodinâmica (High Downforce Kit), que inclui o icônico aerofólio fixo traseiro, para-choque dianteiro no estilo GTR e aberturas nos para-lamas dianteiros, semelhantes aos do F1 LM.
Apenas oito carros no mundo receberam esse pacote exclusivo.
Como se não bastasse, o interior foi completamente convertido para o padrão LM, e o carro recebeu um sistema de escapamento melhorado e rodas OZ Racing de cinco raios — tudo isso com um custo de mais de US$ 500 mil.

Mas os detalhes preciosos não param por aí: Lewis Hamilton deixou sua assinatura no carro durante a temporada de F1 de 2007, adicionando uma pitada de DNA das pistas a uma máquina já carregada de história.
O odômetro marca pouco mais de 22 mil km, e o carro está atualmente nas mãos de um colecionador dinamarquês. Ele será leiloado junto a outro ícone: um Gordon Murray T.50 — uma espécie de sucessor espiritual do F1, desenhado pelo mesmo criador.
Com esse nível de exclusividade, upgrades únicos, procedência nobre e envolvimento de nomes históricos, este F1 é forte candidato a se tornar um dos carros mais caros já vendidos em leilão público.
Mesmo em um ano em que outros F1s já chamaram atenção no mercado, este se destaca pela combinação rara de história, performance e personalização meticulosa.

O mercado de supercarros clássicos vive um momento de valorização acelerada, especialmente quando se trata de ícones como o McLaren F1. Com apenas 64 unidades de rua produzidas, cada exemplar é disputado como peça de arte.
Mas este aqui vai além: é uma verdadeira relíquia viva da era de ouro da engenharia automotiva, com um toque de realeza e pitadas de pista.
Um carro que, certamente, não verá as ruas tão cedo — a não ser que algum bilionário excêntrico esteja disposto a colocá-lo para rodar.

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