Mercado espera fechar com 50 mil eletrificados em 2022

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O mercado registrou 4.995 unidades de carros eletrificados no país, sendo tanto híbridos quanto elétricos, sendo um número atingido em novembro, porém, o recorde foi em setembro com 6.391 unidades.

Com 43.658 unidades vendidas até novembro, sendo 7.563 puramente elétricos, o mercado de eletrificados cresceu 25% em relação ao ano passado, e agora o mercado espera atingir 50.000 carros em 2022.

Num mercado com elétricos leves híbridos HEV (Hybrid Electric Vehicles), elétricos híbridos plug-in PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicles) e elétricos 100% a bateria BEV (Battery Electric Vehicle), a oferta já é ampla.

Contudo, o mercado de eletrificados deverá crescer muito a partir do próximo ano, com a chegada de novos carros elétricos e híbridos, especialmente plug-in.

No entanto, o termo “híbrido” deverá ser bem explorado pelas marcas no país, quando começarem a surgir os modelos “Hybrid” com sistema MHEV de 12V ou 48V.

Os micro-híbridos com motorização flex deverão dominar o cenário por conta de seu baixo custo em relação a um sistema HEV, com alternador/motor de partida acionado por correia, mais bateria de lítio e regeneração.

Adalberto Maluf, presidente da ABVE, comenta: “As vendas de novembro confirmam a tendência de alta do mercado de eletrificados leves no Brasil, que cresce consistentemente há mais de três anos”.

Maluf explica: “Fecharemos 2022 com quase 50 mil emplacamentos, ou cerca de 40% acima de 2021. Ainda assim, estamos distantes dos principais mercados em eletrificação”.

Numa comparação com outros mercados, Maluf faz uma declaração: “China e Alemanha já ultrapassaram os 30%, e a Europa deverá superar os 21%, na média”.

O executivo finaliza: “Temos muito a caminhar para criar no Brasil, um ambiente realmente favorável às energias limpas no transporte. Precisamos, urgentemente, de um Plano Nacional em prol da mobilidade elétrica”.

Entre as cidades, São Paulo é a que mais comprou eletrificados com 6,6 mil, seguida de Brasília e Rio de Janeiro, nessa ordem, Curitiba e Belo Horizonte seguem na sequência, a diferença é pequena, de 1,9 mil a 2,2 mil unidades.

[Fonte: ABVE]

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X