O ticket médio ou preço médio dos carros vendidos no mercado brasileiro subiu em outubro, apesar de redução de preços em alguns modelos entre R$ 150 mil e R$ 250 mil.
Segundo a Jato Dynamics, o preço médio em outubro chegou a R$ 140.134,85, o valor mais elevado desde 2017, porém, com crescimento de 7,1%, apontando uma queda em relação a 2021, quando os preços subiram 29,6%.
O pequeno aumento do ticket médio indica uma estabilização nos preços em outubro numa comparação com os anos anteriores, voltando assim ao patamar de alta de 2017, que foi de 6,9%.
Todavia, o Brasil experimentou variação menor entre 2018 e 2019, com altas de 4,8% e 2,8%, porém, não se sabe se ainda em 2023, o mercado alcançará o mesmo nível.
Nessa faixa de preço de R$ 140 mil, um dos fenômenos de venda do mercado nacional, o carro elétrico, já está presente com pelo menos três modelos e um próximo, o BYD Dolphin.
Com a chegada de novidades ao mercado, geralmente com preços mais salgados em relação aos produtos que substituem, o mercado tende a aquecer um pouco mais e os preços tendem a subir devido à lei de oferta e demanda.
Atualmente, o carro mais barato do mercado é o Renault Kwid com preço de R$ 63.990 em venda direta pelo site da marca, ficando assim quase R$ 7.000 mais em conta que nas demais modalidades.
Até R$ 100 mil, praticamente todos os carros são compactos e muitos dos SUVs já nem constam mais abaixo desse valor, que por muito tempo serviu de norte para quem comparava preços ou buscava um carro zero km para comprar.
Como já citado, os carros elétricos baixaram de preço e arrastaram alguns modelos a combustão para baixo, especialmente entre R$ 120 mil e R$ 280 mil, numa guerra de preços entre BYD e GWM.
Isso deu enorme impulso nas duas marcas e até a Volvo entrou na briga com seu EX30, ajudando a puxar os acima dos R$ 200 mil.
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