A reciclagem de peças e componentes, bem como o reaproveitamento de itens de alto valor ou de qualidade elevada, está avançando entre os fabricantes de veículos e até a luxuosa Mercedes-Benz já se deu conta disso.
A Mercedes-Benz e a TSR Group GmbH & Co. KG estão impulsionando sua parceria, estabelecida em 2024, rumo a uma economia circular sustentável para veículos em fim de vida.
Como parte de um projeto-piloto de “mineração urbana”, segundo a Mercedes, os parceiros estão criando pela primeira vez um ponto de coleta inovador para veículos que serão descartados, retirados das ruas.
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O objetivo é utilizar estrategicamente “fontes urbanas de matérias-primas”, sendo que as cadeias de valor serão fechadas e matérias-primas secundárias de alta qualidade serão recuperadas para uso em novos carros da Mercedes-Benz.
Markus Schäfer, Membro do Conselho de Administração do Mercedes-Benz Group AG, Diretor de Tecnologia, Desenvolvimento e Compras, comenta: “Nossa visão de mobilidade sustentável exige que reduzamos significativamente o uso de matérias-primas primárias em nossos veículos”.
Schäfer completa: “A mineração urbana nos dá a oportunidade de manter materiais valiosos no ciclo de forma eficiente em termos de recursos. Juntamente com nossos parceiros, aumentaremos continuamente a proporção de matérias-primas secundárias utilizadas nos próximos anos, contribuindo assim com nosso conhecimento em conservação de recursos e redução de CO₂”.
Juntamente com a TSR, a Mercedes coletará veículos em fim de vida adquiridos no noroeste da Alemanha que serão desmontados, independentemente da marca.
Poluentes legalmente classificados e componentes valiosos e de fácil acesso serão removidos, com esses materiais sendo então processados utilizando um método de reciclagem desenvolvido pelo Grupo TSR.
Materiais como aço, alumínio, plástico, cobre e vidro serão recuperados, classificados por tipo e, em seguida, reintegrados ao ciclo de produção por meio de fornecedores de materiais selecionados.
A Mercedes-Benz diz dissociar o consumo de recursos do crescimento do volume e aumentar o uso de matérias-primas secundárias em veículos para 40% na próxima década.
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