
Pode parecer coisa de filme futurista, mas a Mercedes-Benz está apostando que, no futuro, o motorista vai destrancar e ligar o carro apenas com a palma da mão.
A montadora alemã registrou uma nova patente que detalha um sistema de identificação biométrica que dispensa chave, cartão ou celular.
Diferente do que já é usado por marcas como Hyundai e Genesis — que adotam leitores de digital e reconhecimento facial —, a Mercedes quer escanear as veias da sua mão.
O sistema usa luz infravermelha próxima para mapear os vasos sanguíneos da palma, criando uma assinatura única e praticamente impossível de falsificar.
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Segundo a própria fabricante, a proposta busca oferecer mais segurança com menor consumo de energia, um ponto crítico em carros eletrificados.
Enquanto sistemas atuais precisam ficar constantemente em estado ativo, o da Mercedes só desperta quando detecta um corpo vivo se aproximando do carro.
Esse reconhecimento é feito por meio da medição de mudanças na eletricidade estática ao redor do veículo — princípio semelhante ao das telas de toque dos smartphones.
Assim que um ser humano é detectado, o scanner ativa o sistema de leitura da palma e verifica se o dono do carro está mesmo ali.
A tecnologia pode ser instalada na coluna B do carro (entre as portas), mas também há menção a outros pontos, como sob o retrovisor lateral — o que exige um certo toque do usuário no carro.
Além do fator “efeito uau”, o sistema traz preocupações práticas e de segurança.
A Mercedes prevê que os dados biométricos sejam armazenados diretamente no veículo, em vez de serem enviados pela internet, reduzindo os riscos de vazamento.
A patente também revela um detalhe curioso e macabro: o sistema foi projetado para não funcionar se o dono estiver… morto.
Como a detecção de eletricidade estática depende de sinais de um corpo vivo, isso impediria o uso forçado da mão de alguém que sofreu um acidente ou foi vítima de roubo.
É um acréscimo que lembra filmes de espionagem, mas com implicações reais de segurança automotiva.
Por mais que pareça mais complicado do que apenas carregar um chaveiro no bolso, a Mercedes aposta na conveniência e na exclusividade como diferenciais.
Essa tecnologia também poderia ajudar a reduzir custos de produção, já que elimina peças mecânicas, como cilindros de ignição — algo que já motivou a popularização dos botões de partida.
Mas o maior atrativo, para muitos, seria mesmo o fator futurista: abrir o carro apenas com um gesto, como um Jedi dizendo “este não é o carro que você procura”.
Se chegar à linha de produção, o scanner de palma pode transformar os Mercedes-Benz em referência de inovação — e dar à marca um novo apelo entre os fãs de tecnologia.
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