Conhecida como geração R232, a atual do Mercedes-Benz SL não está agradando aos ricos no velho continente e a culpa estaria em “inovações” atribuídas ao conversível de longa data, que precisou ficar mais ecológico.
Na Europa, apenas 714 carros foram vendidos esse ano, segundo o site Data Force, com somente 168 emplacados nos EUA no primeiro trimestre, não parecendo agradar muitos dos fiéis clientes do produto, que já vendeu centenas por mês na “América”. Isso em 2023, pois em 2024, só 1.608 encontraram seus donos.
Lançado em outubro de 2021, o atual SL precisou fazer mudanças para atender à legislação europeia vigente e, bem longe do que foi no passado, dessa vez os clientes tiveram que encarar coisas como um motor de quatro cilindros sob o imenso capô.
O SL usa um M139 2.0 turbo, que entrega 381 cavalos na versão SL 43, lembrando que o carro está agora sob os cuidados da AMG, daí a nomenclatura.
Outra opção do Mercedes-AMG SL é o V8 M177 de 4.0 litros e dois turbos, que está atrelado a um powertrain híbrido plug-in na versão SL 63 S E Performance.
Aqui talvez não seja um mau negócio, já que não é um M139 no lugar do M177, como no C 63 S E Performance, por exemplo.
Mesmo assim, se comparado ao sedã esportivo, o conversível de sempre da Mercedes entrega menos potência: 612 cavalos contra os 680 cavalos do C 63 híbrido. Ambos são combinados.
Por fim, os SL 55 e SL 63 puramente a gasolina, entregam 476 e 585 cavalos, respectivamente. Como sempre teve, o SL com V8 é um casamento para a vida toda, mas a pressão ambiental na Europa já conseguiu infiltrar um 2.0 litros em seu lineup imexível.
Também tem a questão da capota de lona tradicional para cortar o peso da máquina, exatamente por conta disso, sendo que hoje o mercado observa melhor o teto rígido articulado.
Seja como for, o Mercedes SL é um patrimônio da marca que não pode morrer, sendo ainda um belo carro com uma proposta nobre, embora os números não sejam exatamente positivos nesse sentido.
[Fonte: Auto Forum]
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