Minas Gerais aprova isenção de IPVA para eletrificados, mas somente Pulse e Fastback serão beneficiados

Assim como o estado de São Paulo, que aprovou isenção de IPVA para carros híbridos produzidos localmente, Minas Gerais também seguiu a mesma linha e agora dá isenção de IPVA para carros eletrificados feitos na região.

A medida do governo de Belo Horizonte beneficia diretamente os carros da Fiat, sendo eles Pulse e Fastback, que apresentam sistema micro-hibrido ou híbrido leve em seus motores GSE 1.0 turbo de até 130 cavalos de potência.

O projeto de lei 999/15 foi aprovado no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em caráter definitivo, mas com uma mudança importante, a isenção de IPVA, pois se previa a redução da alíquota de IPVA para carros elétricos para 1%.

Assim, diferentemente do estado vizinho, Minas Gerais inclui também, além dos carros considerados híbridos, também elétricos, movidos a gás natural ou etanol.

Nesse último, como se sabe, não existe nenhum veículo oficialmente fabricado no país ou mesmo em Minas, que seja apenas abastecido com o combustível vegetal, mas o PL 999/15 abre as portas para a Stellantis em Betim.

Como também se sabe, o mercado de carros novos em Minas Gerais se aproxima de São Paulo em vendas e já chegou a superar por pequena margem quando o vizinho do sul aumentou taxas locais referentes à comercialização de veículos no estado.

Isso ainda não é suficiente para a Stellantis simplesmente desenvolver uma variante do Firefly, por exemplo, abastecida 100% a etanol, mas a montadora tem planos de produzir carros elétricos em Betim, assim como deve ampliar a gama de híbridos na planta mineira.

Há alguns anos, a Fiat chegou a produzir o Siena e depois o Grand Siena com GNV e preparação para o mesmo, respectivamente. Repetir isso não deve ser um problema para a Stellantis, pelo menos no segundo caso, porém, o Cronos é feito na Argentina.

A alternativa seria uma versão do Fastback, devido ao porta-malas grande, com preparação para GNV, beneficiando assim taxistas, motoristas de aplicativo e consumidores que consideram o gás natural como vantagem.