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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, criticou duramente o carro elétrico em defesa do etanol, defendendo que esse tipo de automóvel gera demissões na indústria, durante a abertura da 9ª edição do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), em São Paulo.
Zema defende que o Brasil aposte suas fichas no etanol, focando assim em carros a combustão que usem o combustível vegetal, largamente usado no país em carros flex.
Romeu Zema comentou: “Temos que lembrar que o carro elétrico é uma ameaça aos nossos empregos aqui. A transição para o carro elétrico envolve a importação de bateria que pouquíssimos países produzem. Envolve destruirmos milhões de empregos de uma cadeia produtiva que não vai ter mais sentido. Peças de motor a combustão, escapamentos, uma série de itens que não são utilizados no carro elétrico”.
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O governador das Gerais ampliou a coisa e citou o estado vizinho: “Vai significar a migração de empregos sem considerar em posto de gasolina, concessionárias, etc. Precisamos mostrar que o Brasil já tem hoje uma frota considerável movida a um combustível renovável, onde o Estado de São Paulo é disparado o maior produtor de etanol. O Brasil não tem conseguido mostrar isso”.
Zema afirma que o carro a etanol está “esquecido”, alegando que este tipo de veículo, bem popular nos anos 80, é “tão sustentável quanto o elétrico ou até melhor”.
No Cosud, Zema encontrou em Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, um aliado na ideia de promover o etanol.
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Freitas comentou: “Quando o mundo enfrentou a crise do petróleo, a cana-de-açúcar deu a resposta por meio do etanol. Quando a gente vê uma planta de cana, estamos vendo uma bateria”.
O governador paulista afirmou que “nada armazena tanta energia por biomassa como a cana-de-açúcar”.
Perto do anúncio da segunda fase do Rota 2030, conhecida como Mobilidade Verde, o debate sobre os carros elétricos no Brasil se torna cada vez mais frequente com discussões acaloradas sobre o assunto.
[Fonte: Valor]
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