Lá em Pouso Alegre, no sul de Minas Gerais, fica a XCMG, marca chinesa de caminhões e máquinas de construção civil, que tem até a sigla do estado no nome, ainda que não tem relação com o mesmo…
A Xuzhou Construction Machinery Group Co. Ltd está presente no Brasil há 20 anos e ainda é desconhecida da maioria dos brasileiros, ainda mais quando se trata de caminhões.
Na Fenatran, a XCMG aproveita a onda elétrica com três caminhões equipados com enormes baterias e emissão zero de CO², assim como um modelo abastecido por GNC ou gás natural comprimido.
O leve E3-10T tem motor de 270 cavalos, com capacidade de carga de 10 toneladas de PBT e roda até 250 km, vencendo rampas de até 30% de inclinação. Preço? R$ 450.000.
Já o E7-18T é um caminhão médio com 285 cavalos e PBT de 16 toneladas, chamando atenção por sua cabine leito e autonomia de 270 km. Segundo a marca, o custo por recarga fica em R$ 200,88, considerando o kWh em São Paulo de R$ 0,90. Seu preço é de R$ 1.200.000.
Ainda assim, existe outra versão do E7, o E7-80T, que foca num cavalo-mecânico para curtas e médias viagens, que entrega nada menos que 747 cavalos e torque de 2.800 nm ou 284,5 kgfm, tendo PBTC de 74 toneladas ou CMT de 80 toneladas.
Com autonomia que varia de 150 km a 250 km, dependendo da carga e rota, o E7-80T é o elétrico mais potente da XCMG e custa R$ 1.500.000. Mas, além dele, existe ainda o P9-560G, um extrapesado da marca, abastecido por GNL (Gás Natural Liquefeito).
Entregando 560 cavalos e 2.600 nm ou 264 kgfm, o P9-560G tem um enorme tanque atrás da cabine e é bem alto, dispondo ainda de cabine leito e motor 14.6 litros, com transmissão de 12 marchas e tração 6×4.
O cavalo-mecânico P9 também leva PBTC de 74 toneladas ou CMT de 80 toneladas, como o XCMG E7-80T.
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