Segundo as montadoras, o programa Mover terá um impacto expressivo na redução das emissões de CO² no país, graças aos carros considerados verdes, que serão desenvolvidos e produzidos sob esse período, que vai até 2040.
Com R$ 130 bilhões investidos, as montadoras conseguirão isenção fiscal de R$ 19 bilhões no período e, segundo a Boston Consulting Group (BCG), no melhor dos cenários, os veículos automotores deixarão de emitir 242 milhões de toneladas do poluente por ano no país.
Isso reduzirá o nível de emissão para cerca de 223 milhões de toneladas, considerando sempre uma transição gradual para carros mais limpos e biocombustíveis. Henry Joseph Jr, diretor técnico da Anfavea, comentou sobre a previsão do estudo.
Joseph Jr. disse: “Se compararmos a redução projetada com as metas europeias de zerar as emissões, por exemplo, ainda é um valor muito abaixo do ideal. De qualquer forma, é uma redução importante.”
De acordo com o estudo, as emissões com o aumento natural da frota serão de somente 5% até 2040, seguindo o padrão do programa Mover, segundo o site Automotive Business.
O estudo disse: “Para enfrentar o desafio da descarbonização no setor, o Brasil pode combinar dois caminhos complementares: a transição de motorização e uma maior adoção de biocombustíveis na frota”.
Para contemplar a eletrificação necessária para ajudar na descarbonização nacional, será obrigatório um volume adicional de 50 mil GWh por ano, bem como mais 15 bilhões de litros de etanol e mais 9 bilhões de litros de biodiesel e óleo vegetal hidratado.
Da mesma forma, o gás natural também 11 mil metros cúbicos por dia, para abastecimento veicular. Como se vê, o Brasil não dependerá somente de investimentos em novos carros e tecnologias automotivas sem o suporte de infraestrutura, energia e combustíveis.
Espera-se que o aumento de carros eletrificados reduza a dependência de combustíveis fósseis e ajude a recuperar parte do meio ambiente nacional.
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