Motor americano quer revolucionar com baixo peso e emissões; Omega 1 pode funcionar com hidrogênio e outros combustíveis

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Os motores a combustão estão evoluindo lentamente, já que não precisam evidentemente estar na vanguarda, ainda mais que a eletrificação deu uma pausa e as restrições ficaram mais suaves para os próximos anos.

Ainda assim, existem empresas que buscam uma grande evolução em motores a combustão e a Astron Aerospace decidiu desenvolver o Omega 1, um novo tipo de motor a combustão que promete ser revolucionário.

Trata-se de um tipo de motor rotativo que promete resolver os problemas de consumo e emissão do tradicional Wankel da Mazda. O propulsor pesa somente 15,9 kg e entrega 160 cavalos com 23,5 kgfm, girando a 25.000 rpm.

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Com eficiência térmica de quase 60%, o Omega 1 usa um eixo giratório com refrigeração a ar, algo que elimina assim as complexidades do arrefecimento líquido. Além disso, não possui válvulas, pistões ou bielas para gerar atrito, tendo um mínimo de peças móveis.

Isso garante alta eficiência energética, funcionando com taxa de compressão que varia de 14 a 21 bar, ante 2,5 bar de um motor a pistão. O Omega 1 tem ainda um sistema de variação de funcionamento, podendo atuar em modo pleno para mais força ou apenas em intervalos de rotação para economizar combustível.

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Outra inovação é que o Omega 1 pode funcionar em módulos com duas ou mais unidades conectadas, ampliando ou reduzindo a potência do conjunto conforme a aplicação, que pode ser em automóveis, como extensor de alcance para elétricos, por exemplo.

Pode ser usado ainda em aviões e também em barcos ou motocicletas. Como gerador, seria bem prático, devido ao peso reduzido. Com emissão quase zero ou mesmo nula, dependendo do combustível, o Omega 1 pode se tornar imprescindível para aplicações automotivas no futuro.

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Todavia, o desenvolvimento continua em seus primeiros estágios e muitos anos ainda serão necessários para aprimorar essa tecnologia, que pode sim contribuir muito com o futuro dos carros, especialmente por funcionar com hidrogênio.

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X