Não é somente a Toyota que está fazendo experiências com motores a combustão, visando reduzir ainda mais as emissões de CO2 e de NOx, mas prolongar a vida dos propulsores para muito além de 2035.
A empresa Phinia é uma das que testam o hidrogênio como combustível e não reagente químico em células de carros FCEV, gerando energia elétrica para baterias alimentarem motores elétricos.
Como a Toyota, a Phinia queima o hidrogênio e, diferente dos carros FCEV, um carro com Motor de Combustão Interna a Hidrogênio (H²ICE), faz o mesmo que um motor comum com gasolina, etanol, diesel ou GNV, por exemplo.
A Phinia testa a tecnologia usando um furgão que percorreu 1.000 km em 12 horas, incluindo condições rigorosas de inverno com temperaturas que chegaram a -4°C.
Realizando testes na França, a Phinia vê o futuro do H²ICE cm entusiasmo, já que a aplicação onde mais tem eficiência é em veículos comerciais, que exigem grande autonomia, capacidade de carga e economia.
Assim como o H² para células de combustíveis (FCEV), o H²ICE também parece funcionar melhor em aplicações comerciais, embora a Toyota pense no hidrogênio como combustível para carros, já o utilizando no Corolla de competição.
Das polêmicas ações individuais que utilizariam o hidrogênio como combustível até as tecnologias mencionadas acima, mostram que esse caminho pode ser o horizonte que alguns fabricantes vislumbram ao lado dos combustíveis sintéticos.
Como o H²ICE necessita de várias modificações para funcionar, ainda que o princípio seja o mesmo, os combustíveis sintéticos, como gasolina, diesel ou querosene, não necessitam de alterações nos motores atuais.
Se o hidrogênio chegar ao nível do GNV em modificações para ser implantado, então, o caminho para ser o combustível do futuro está melhor pavimentado.
A Toyota trabalha com hidrogênio líquido, que ainda exige temperatura de -253ºC, enquanto a Phinia usa o H² em forma de gás de uso veicular.
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