Motoristas de app estão cobrando Pix para ligar ar-condicionado

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Normalmente os motoristas de aplicativo não ligam o ar condicionado, independente da temperatura externa, nos serviços mais baratos das plataformas existentes.

Isso já se tornou comum, mas ultimamente, postagens nas redes sociais estão exibindo algo realmente polêmico, avisos pedindo um pagamento por Pix para o motorista ligar o ar condicionado.

Estes avisos surgem na forma de plaquinhas plastificadas presas ao encosto do banco dianteiro, pedindo valores que variam de R$ 1,00 a R$ 5,00, a depender do motorista.

Nas redes sociais, o assunto gera discussão que divide opiniões, com uns a favor da cobrança extra para compensar os custos do motorista do aplicativo.

Já outros defendem que os motoristas devem ligar o ar condicionado como parte do serviço contratado, sendo que o próprio aplicativo fornece a opção do usuário adicionar um extra de até R$ 5,00 para o condutor.

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O que diz os motoristas? Eduardo Lima, presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativo de São Paulo (Amasp), comenta: “No final do dia, a diferença entre o uso e o não uso do ar-condicionado costuma ser de R$ 15 a R$ 20 para o bolso do motorista”.

Lima completa: “Ainda que alguns possam achar que é pouca coisa, não devemos nos esquecer que a quantia deve ser multiplicada pelo número de dias que o profissional trabalha em um mês. Ao final do período, deixa-se de encher um tanque por completo em até três vezes. Pensa só quantas corridas a mais o motorista faz ou deixa de fazer, considerando essa diferença”.

A plataforma 99 se posicionou: “A 99 informa que é uma empresa de tecnologia voltada à mobilidade urbana e conveniência, que conecta passageiros e motoristas parceiros por meio de seu aplicativo e investe em educação (…). A empresa orienta que a utilização ou não do ar-condicionado seja combinada entre motorista parceiro e passageiro para que a viagem ocorra de forma confortável para ambos”.

A Uber não se pronunciou sobre o assunto, enquanto a InDriver comentou: “O motorista que trabalha na plataforma não é colaborador da empresa. Ele trabalha por conta e, por meio da plataforma (que é responsável somente por conectar demanda e oferta), apenas oferece os seus serviços. Nem o preço da viagem é definido pela plataforma, pois ele ocorre exclusivamente entre motorista e passageiro, portanto, os termos da viagem também dizem respeito a ambos”.

[Fonte: UOL]

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Autor: Ricardo de Oliveira

Com experiência de 27 anos, há 16 anos trabalha como jornalista no Notícias Automotivas, escreve sobre as mais recentes novidades do setor, frequenta eventos de lançamentos das montadoras e faz testes e avaliações. Suas redes sociais: Instagram, Facebook, X