Motoristas no Brasil estão usando nova tática que virou febre para espantar bandidos

mascaras banco carro (1)
mascaras banco carro (1)

O medo da violência urbana tem feito motoristas brasileiros adotarem estratégias cada vez mais criativas — e um tanto inusitadas — para se proteger.

A nova tendência que ganhou força nas redes sociais e em marketplaces online é a de colocar máscaras no banco do passageiro para simular a presença de alguém dentro do carro.

A intenção? Enganar criminosos e desestimular tentativas de furto ou assalto.

A ideia parece saída de um filme de comédia ou terror, mas vem sendo levada a sério por muita gente. Alguns motoristas usam máscaras realistas que imitam rostos humanos com perfeição.

mascaras banco carro (2)
mascaras banco carro (2)

Outros apostam em estilos mais chamativos ou assustadores, como toucas de esqui, balaclavas, personagens de filmes ou até mesmo máscaras de serial killers.

Em certos casos, o objeto é instalado também no banco do motorista quando o veículo está estacionado, dando a ilusão de que há alguém no volante.

A moda começou a chamar atenção fora do Brasil, especialmente nos Estados Unidos, onde vídeos viralizaram mostrando motoristas ao lado de “passageiros falsos” mascarados.

A tendência se espalhou para a Europa e chegou por aqui, sendo replicada em grupos de segurança residencial e fóruns automotivos.

Em aplicativos de vendas, é possível encontrar essas máscaras por preços bem baixos, com versões feitas especificamente para uso em veículos.

mascaras banco carro (3)
mascaras banco carro (3)

Embora pareça brincadeira, o truque tem gerado debate sobre seus limites legais. Para o advogado e pesquisador em trânsito Marco Fabricio Vieira, a prática não encontra vedação direta no Código de Trânsito Brasileiro.

Ele destaca que, tecnicamente, a presença da máscara não interfere na condução nem compromete a visibilidade do condutor ou o funcionamento dos equipamentos obrigatórios do veículo.

No entanto, Vieira alerta que o contexto do uso pode gerar consequências jurídicas. Casos em que a fantasia serve para enganar a polícia, simular um sequestro ou criar alarme falso, por exemplo, podem acarretar sanções penais e administrativas.

A intenção e o momento em que o subterfúgio é aplicado podem ser determinantes para a responsabilização.

Em Nova Iorque, um segurança chegou a usar a técnica como pegadinha para assustar um colega de trabalho durante a ronda noturna em um estacionamento.

Já em vídeos gravados propositalmente, motoristas americanos filmam as reações dos transeuntes ao verem os “passageiros sinistros”.

Se é uma medida eficaz ou exagerada, ainda não há consenso. O fato é que a criatividade tem sido aliada de quem busca se proteger no caos do trânsito urbano — mesmo que com um toque de humor ou terror.

[Fonte: UOL]



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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 20 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.