Na Califórnia, homem ataca Tesla Cybertruck, mas se arrepende imediatamente, pois o dono estava filmando tudo bem de perto

homem ataca cybertruck e se arrepende (3)
homem ataca cybertruck e se arrepende (3)

A crescente polarização em torno da imagem de Elon Musk e da Tesla está ultrapassando os limites do debate virtual e se transformando em ações agressivas no mundo real.

O mais recente episódio aconteceu em San Jose, Califórnia, quando um homem atacou fisicamente uma Tesla Cybertruck estacionada — sem saber que o dono do veículo estava a poucos metros, registrando tudo com as câmeras do carro e seu próprio celular.

O incidente ocorreu próximo a um cinema da rede Cinemark. Após o proprietário da picape, o influenciador digital Tigran Gertz, estacionar e se afastar, um Hyundai Ioniq 6 parou em uma vaga próxima.

Do carro saíram várias pessoas, entre elas um homem com um suéter rosa e cinza que, sem motivo aparente, se dirigiu até a Cybertruck e a chutou duas vezes com força.

O mais bizarro? Ele filmou a si mesmo cometendo o ato de vandalismo.

homem ataca cybertruck e se arrepende (1)
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O que ele não sabia era que Gertz estava por perto, visível inclusive em um dos vídeos gravados. O influenciador abordou o agressor, que não respondeu e simplesmente entrou no cinema.

Gertz então acionou a polícia, seguiu o indivíduo até o interior da sala de exibição e mostrou aos oficiais as imagens captadas pelo sistema de segurança Sentry Mode da própria Cybertruck.

Minutos depois, os policiais interromperam a sessão do filme, localizaram o suspeito e o retiraram do local algemado.

Gertz registrou o momento em vídeo e publicou nas redes com a legenda: “A maioria das pessoas se livra do vandalismo, mas não esse cara”. Ele também confirmou que pretende processar o agressor formalmente.

homem ataca cybertruck e se arrepende (2)
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O caso chama atenção não apenas pelo flagrante e pela reação rápida da polícia, mas também por ilustrar uma tendência preocupante:

Ataques a veículos Tesla vêm aumentando em diversas partes do mundo, muitas vezes motivados por rejeição à figura pública de Elon Musk ou pelo simbolismo que os carros da marca passaram a representar.

Em Washington, por exemplo, atos de vandalismo com mensagens grafitadas em Teslas já estão sendo tratados como crimes de ódio. E em alguns países europeus, ataques com fogo e pichações contra modelos da montadora têm se tornado cada vez mais frequentes.

O problema cresceu tanto que a Tesla chegou a instalar salas de segurança (“panic rooms”) em algumas de suas lojas, para proteger funcionários de possíveis agressões.

O episódio de San Jose mostra que, com a tecnologia certa, a resposta pode ser imediata.

O Sentry Mode, sistema presente em todos os modelos da Tesla, registra qualquer movimento suspeito ao redor do veículo e pode ser fundamental para identificar e responsabilizar autores de vandalismo — como ficou evidente neste caso.

Enquanto o debate sobre o impacto social e político da Tesla e de seu CEO continua acalorado, proprietários de veículos da marca precisam estar atentos.

Afinal, o carro elétrico que um dia simbolizou apenas inovação tecnológica agora também carrega, para alguns, uma carga ideológica — e, infelizmente, isso está se traduzindo em agressões no mundo real.


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Autor: Eber do Carmo

Fundador do Notícias Automotivas, com atuação por três décadas no segmento automotivo, tem 20 anos de experiência como jornalista automotivo no Notícias Automotivas, desde que criou o site em 2005. Anteriormente trabalhou em empresas automotivas, nos segmentos de personalização e áudio.