A Volvo chamou atenção no mercado de carros elétricos e híbridos ao começar a cobrar por recarga em seus eletropostos, com kWh custando R$ 4,00, porém, um dos pontos mais chamativos é a cobrança por recarga completa após 15 minutos.
São R$ 5,00 por minuto adicional, caso a carga alcance 100%. Nos EUA, por exemplo, a Electrify America (da Volkswagen) cobra por kWh excedente após 85%. Aqui, a questão, no entanto, está relacionada com a ocupação da vaga.
Como se sabe, alguns pontos de recarga no Brasil são altamente disputados, especialmente em cidades turísticas, como o Guarujá, por exemplo, onde alguns donos de carros elétricos (e híbridos) plugam seus carros e os deixam lá, às vezes, sem ao menos estarem sendo carregados.
Isso tira de quem precisa a oportunidade de recarga, especialmente para quem vem de fora e se depara com um carro local, muito provavelmente residente em casa com o carregador doméstico.
Assim, a cobrança vem para tentar coibir isso e, além da Volvo, a Shell Recharge decidiu fazer o mesmo e cobrar por minuto excedente além do período de recarga que alcança 100% da carga de um carro elétrico ou híbrido.
Todavia, diferente da Volvo, o valor por minuto é definido pelo dono do estabelecimento onde se encontra o carregador da empresa, no caso, o posto de combustíveis.
Em nota ao jornal Folha de São Paulo, a Raizen — dona do negócio — disse: “Essa cobrança possui o objetivo de reduzir impactos em tempo de espera e proporcionar uma jornada de carregamento mais rápida”.
A Raizen concluiu: “Com essa nova funcionalidade, queremos garantir que todos os motoristas possam utilizar as estações de recarga de maneira mais consciente.”
Pelo visto, a tendência é que as operadoras de eletropostos comecem a cobrar pelo período de ociosidade nos pontos de recarga, porém, é preciso de marcas e aplicativos tenham funcionalidades que avisem os donos da proximidade da carga completa.
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