A Califórnia passará por um desafio político importante nesta semana, quando o Senado dos EUA votará se proíbe ou não o Estado de manter sua política de carros elétricos para 2035, quando a região anunciou que as vendas de carros a combustão se encerrarão.
Como se sabe, num movimento histórico desde o surgimento do automóvel nos EUA, a Califórnia anunciou que as vendas de carros a gasolina e diesel estarão proibidas daqui a 10 anos e com isso, arrastou 11 estados americanos para o mesmo caminho.
Sendo o maior mercado automotivo dos EUA, a Califórnia consegue influenciar outros estados, mas também impactar a indústria automotiva americana, uma vez que suas vendas maiores atraem a atenção dos fabricantes.
Tanto é que o estado concentra quase todas as vendas de carros a hidrogênio e a maioria dos emplacamentos de carros eletrificados.
Em 1 de maio, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma legislação para revogar uma isenção concedida em dezembro pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) durante o governo do ex-presidente Joe Biden.
Isso permite que a Califórnia exija pelo menos 80% de veículos elétricos até 2035 e 100% após isso. Em resposta, o governo de Sacramento alega que a votação é ilegal, interferindo assim na autonomia dos estados.
Já as montadoras pressionam o Congresso Americano para a Califórnia aliviar sua política, considerando inviável o cronograma de eletrificação imposto pelo estado do urso.
Sacramento alega que as medidas são necessárias para conter a emissão de poluentes na região, sempre considerada elevada.
John Thune, senador federal e líder dos republicanos na câmara alta dos states, afirma que a política da Califórnia impõe efetivamente uma exigência nacional mais rigorosa para veículos elétricos.
Em outras palavras, a Califórnia e seus estados aliados dominariam metade do mercado americano, influenciando então na totalidade em relação à política do veículo elétrico.
Nos EUA, os estados possuem larga autonomia em suas políticas locais, com leis e regras específicas que são bem distintas entre os federados.
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