Uma das inovações mais bem-sucedidas da Nissan já tem 20 mil clientes na América Latina, porém, nenhum deles fica no Brasil e isso não pode ser ignorado, mesmo que a marca japonesa já tenha promovido ela no país.
Trata-se da tecnologia e-Power, que a Nissan adicionou em alguns de seus modelos, desde o extinto Nissan Note até o nosso conhecido Kicks. Aliás, ele é um dos modelos que a marca vende com o e-Power nos países vizinhos.
Assim como o Nissan X-Trail e-Power, a marca já introduziu carros com extensor de alcance a gasolina e com propulsão elétrica em várias partes do globo.
Guy Rodríguez , presidente da Nissan América Latina e vice-presidente corporativo da Nissan Motor Co., comenta: “Buscamos inovar em tudo que fazemos e foi justamente isso que nos trouxe até aqui”.
Rodríguez continua: “Sabemos que estamos desafiando o mercado, oferecendo a opção de uma tecnologia diferente que abra caminho para o futuro da mobilidade e se ajuste à demanda dos consumidores latino-americanos. Comemoramos este marco que faz parte de uma grande jornada”.
Diferente dos híbridos comuns (HEV) e dos plug-in (PHEV), bem como dos elétricos (EV), o e-Power é um sistema de propulsão que consiste num motor HR12DE 1.2 de três cilindros que funciona unicamente como gerador.
Ele não só alimenta o motor elétrico de tração, único que move o carro de fato, mas também alimenta a bateria de lítio colocada sob a parte traseira do veíoculo, garantindo parte da autonomia.
Sem recarga externa, o e-Power depende unicamente do combustível, no caso a gasolina, para continuar funcionando, mas com função regenerativa de energia nas desacelerações.
O e-Power parecia promissor para o Brasil, onde se esperava que a Nissan seguisse a Toyota, adotando o sistema flex para o motor 1.2 a gasolina, de modo a dispor de sistema no Kicks nacional. Todavia, a marca ainda não tem um carro eletrificado produzido no país.
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