Agora é certo: A Nissan Frontier voltará a ser importada do México, porém, em sua nova geração, que substituirá a atual, produzida na cidade de Córdoba, no norte da Argentina, ao lado da Renault Alaskan.

Nesta sexta-feira (28), a Nissan anunciou mudanças estratégicas em suas operações na América Latina para tornar seus negócios mais ágeis e competitivos.

A região, que representa 15% das vendas globais da marca e 25% da produção mundial, registrou um crescimento de 6% em 2024, com 426 mil unidades vendidas.

A partir de janeiro de 2026, a produção das picapes Nissan Frontier/Nissan Navara será consolidada em um único HUB na fábrica de CIVAC, no México.

Esta nova unidade se dedicará exclusivamente à produção de picapes na Linha 2, enquanto a Linha 1, que vinha sendo usada para um volume temporário de veículos de passeio, encerrará suas atividades no último trimestre de 2025.

Na Argentina, a Nissan concentrará seus esforços nas operações comerciais, fortalecendo a rede de concessionárias e garantindo suporte contínuo aos clientes.

O compromisso da marca com o mercado local segue firme, com a oferta de veículos de alta qualidade e os últimos lançamentos da empresa.

A Nissan também reafirma sua presença na América Latina com fábricas em Aguascalientes (A1, A2 e planta de motores Powertrain) e na unidade CIVAC C2, no México, além do complexo industrial de Resende, no Rio de Janeiro.

No Brasil, a marca se prepara para lançar dois novos SUVs, sendo um deles a próxima geração do Kicks, já comercializada nos EUA e feita no México. O outro será um SUV compacto de menor porte para brigar com Kardian, Tera, Pulse e Trax (sugestão nossa para o SUV do Onix).

Todas as cinco fábricas continuarão operando normalmente, mantendo os padrões de qualidade reconhecidos nos 70 mercados para os quais a Nissan exporta seus veículos.

Essas mudanças fazem parte da estratégia global da Nissan para fortalecer sua posição no setor automotivo, garantindo maior eficiência e adaptação às demandas do mercado.