
A Nissan Frontier se despede de Santa Isabel, região de Córdoba, na Argentina, onde era produzida há sete anos, desde que a produção para o Mercosul deixou a planta de Aguascalientes, no México.
Agora, a Frontier volta para a fábrica do país da América do Norte, mas, da mesma forma que antes, será igualmente enviada para o mercado brasileiro, onde se espera que chegue com o visual atualizado.

Feita ao lado da Renault Alaskan, que também saiu de linha na Argentina para nunca mais voltar a ver as ruas, a Frontier tem seu futuro garantido na Nissan, seguindo assim seu curso no Brasil, onde as vendas estão em baixa.
Já tendo sentido o peso dos anos, a Frontier tem baixo volume mensal aqui e os estoques devem garantir a continuidade comercial até que o modelo com face-lift desembarque do México.
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Equipada com motor diesel 2.3 dCi de 190 cavalos, com dois turbos, a Nissan Frontier ganhou melhoramentos quando passou de mexicana para argentina, muitos das mudanças apontadas pela imprensa, como nós mesmos fizemos na época.
Mesmo assim, a Frontier nunca conseguiu se equiparar em emplacamentos às mais vendidas, como Toyota Hilux, Chevrolet S10 e Ford Ranger, embora tenha medido forças com a Mitsubishi L200, por exemplo.

Hoje, bem distante do Top 10 dos comerciais leves, a Nissan Frontier espera por uma importante atualização para voltar a ser competitiva, especialmente diante da Fiat Titano renovada, assim como da próxima Ram Dakota.
Com a produção mexicana, a Nissan garante a manutenção de sua planta de Aguascalientes diante da pressão americana por nacionalização forçada por meio de tarifas de importação altíssimas.
Todavia, para a Nissan do Brasil, a importação mexicana não será um empecilho, já que ela traz de lá os sedãs Versa e Sentra, devendo para nós a próxima geração do segundo e a atualização do primeiro.
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