A fábrica da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro, ficou um mês parada e nisso, a montadora japonesa preparou a planta para a produção de mais dois modelos, que serão SUVs, na unidade, sendo um deles a segunda geração do Kicks.
Gonzalo Ibarzábal, presidente da Nissan no Brasil, disse ao site Automotive Business: “Vamos elevar a fábrica para outro patamar”. Todavia, o executivo não revelou planos industriais da montadora para a planta fluminense.
O que se sabe é que hoje ela tem capacidade para produzir 120.000 carros em dois turnos de trabalho e, como nós já vimos in loco, existe um imenso espaço industrial na fábrica do Vale do Paraíba, que pode ser usado para ampliar e muito a produção.
Ainda assim, a Nissan fala em ampliar as vendas em 15% e também a exportação para os países vizinhos, com o alvo sendo um market share de 3,9%.
Ibarzábal disse ainda que a Nissan busca a simplificação das vendas para pessoas com deficiência, usando a estrutura das lojas para aprovar a documentação com mais agilidade no processo.
Outra frente apontada por Ibarzábal são as negociações com empresas de frotas, que respondem por 50% dos emplacamentos da montadora.
Já em relação às chinesas, a Nissan diz que não tem medo. Ibarzábal comentou: “Conhecemos bem essas marcas porque concorremos com elas em todo o mundo. Estamos bem preparados”.
Nesse caso, as chinesas se utilizam da tecnologia de elétricos e híbridos para ganhar terreno no mercado nacional, porém, a Nissan desconversa sobre a introdução de híbridos por aqui.
Como se sabe, ela atua há muito tempo com o Leaf por aqui, mas os híbridos da Nissan só foram vistos em eventos, num dos quais andamos num X-Trail com essa tecnologia.
Até a tecnologia e-Power, sempre tão enaltecida aqui, não veio. Sobre a introdução de híbridos, Ibarzábal limitou-se a dizer: “Está tudo em estudo, sem definição”.
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