Nissan Qashqai estreará propulsão e-Power de nova geração; SUV vendido na Europa pode rodar mais de 1.000 km com um tanque

O sistema e-Power se renovou, mas mantém o conceito de motor a gasolina usado somente para gerar eletricidade, esta distribuída diretamente ao motor elétrico para acionar as rodas, bem como para carregar a bateria, se necessário.

Na Europa, a tecnologia já está presente há quatro anos e agora o Novo Nissan Qashqai chegará ao mercado do velho continente com esta tecnologia renovada a partir de setembro.

Ao contrário dos híbridos tradicionais, o e-Power não tem caixa de câmbio e acoplamento complexos para combinar a potência da gasolina com a energia elétrica para acionar as rodas, o que significa que a resposta é instantânea e a condução é sempre suave, como em um veículo elétrico.

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E, assim como em um veículo elétrico, o sistema de frenagem regenerativa do e-Power converte energia cinética em energia elétrica, armazenada na bateria.

O novo e-Power do Nissan Qashqai centra-se numa unidade de propulsão modular 5 em 1 recém-desenvolvida, que integra motor elétrico, gerador, inversor, redutor e multiplicador de torque em um conjunto compacto e mais leve.

Combinado com melhorias na calibração do motor e no isolamento acústico, o sistema reduz o ruído e a vibração sob carga. No geral, a potência aumentou 15 cavalos, atingindo um máximo de 204 cavalos. A capacidade da bateria permanece inalterada, com 2,1 kWh.

O antigo motor HR12 foi trocado por um novo propulsor turbo de três cilindros e 1.5 litro. Ele adota o conceito de combustão STARC, exclusivo da Nissan, que elevou a eficiência térmica para 42% ao estabilizar a combustão no cilindro – sendo assim mais silenciosa e eficiente em baixas rotações.

Ele ainda traz ganhos de eficiência, permitindo uma redução de 200 rpm na rotação do motor durante a condução em rodovias, contribuindo para um menor nível geral de ruído.

A troca para o óleo lubrificante 0W16 proporcionou maior eficiência ao motor, reduzindo o atrito interno, com revisões passando de 15.000 km para 20.000 km. O consumo com tanque cheio supera 1.000 km de autonomia nas condições europeias.