
Antes Maxus Starcraft X, agora a picape chinesa emprestará sua base para a segunda geração da Volkswagen Amarok, que será também fabricada em General Pacheco, na Argentina.
Em entrevista ao site Auto Data, Alexander Seitz, presidente da VW para a América do Sul, confirmou que a Nova Amarok terá versões híbridas, numa proposta inédita que deve agitar o mercado ou não…
Após um investimento de US$ 580 milhões anunciado em abril, a VW colocará a próxima Amarok em produção a partir de 2027, mas as movimentações para a picape média chegar às ruas já acumulam enorme milhagem.
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Viajando muito para a China e países próximos, Seitz confessa: “É cansativo, semana passada estive em Xangai, depois fui a Buenos Aires, com diferença de fuso-horário de onze horas. Não faço isto porque gosto, mas faço questão de ver de perto este projeto que é muito importante para nosso desenvolvimento na região”.
Isso é porque a picape chinesa, um desenvolvimento da SAIC – sócia da VW na China – requer atenção do executivo, uma vez que a Nova Amarok terá elementos exclusivos para a região.
Seitz revela: “Mas não será um copia-e-cola. Usaremos a tecnologia, mas estamos desenvolvendo tudo no Brasil, desde o design até a calibração do motor, suspensão, altura do solo e infotainment”.
“A nova Amarok será um veículo projetado para os clientes brasileiros, que são os maiores compradores de picapes na região da América do Sul”, explica.
Já sobre a decisão de fazer a segunda geração regional, baseando-se numa picape chinesa, Alexander Seitz, comenta: “Hoje temos 50% de localização da Amarok na Argentina e dependemos da relação euro e peso, o maior custo é do powertrain [motor 3.0 V6 e transmissão], todo ele importado da Alemanha em euros”.
“Importar da China é mais barato e o governo chinês controla o câmbio para ajudar nas exportações”, conta o executivo alemão, com grande experiência no Brasil e também na China com a SAIC.
O executivo da VW disse mais: “Poderemos agregar componentes do motor e sistema híbrido e assim aumentaremos a localização”.
Nesse caso, o foco não é num V6 a diesel, mas num motor de quatro cilindros turbodiesel com eletrificação, que será a grande aposta da Nova Amarok, como Seitz aposta: “Com isto conseguiremos atingir um maior número de clientes e as vendas crescerão”.
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