A Geely decidiu entrar na guerra do hypermiling dos fabricantes de automóveis, que já tem alguns envolvidos, como BYD e Toyota, por exemplo. Tal como os praticantes do estilo de vida de obter o menor consumo possível com um carro a gasolina, nesse caso, a briga é de híbridos.
Chamada de Thor Super Electric Hybrid, a nova plataforma da Geely busca superar a marca de 2.000 km de autonomia, o suficiente para se ir de São Paulo a Salvador ou da capital paulista até a capital do Uruguai, por exemplo, sem reabastecer.
Desde que alguns fabricantes chineses cogitaram alcnaçar 1.000 km com carros elétricos, os players que fazem híbridos plug-in correram para dobrar esse alcance e a BYD lançou a e-Platform 5.0 com 2.000 km de autonomia.
A Toyota, por sua vez, anunciou no Japão que a próxima geração do Corolla, em 2026, terá autonomia de 2.100 km na inédita versão híbrida plug-in. No caso da Geely, assim como na BYD, para chegar a esse resultado, o motor a combustão tem 46% de rendimento térmico.
Usando bateria Aegis Dagger, o modelo da Geely com a Thor Super Electric Hybrid, promete fazer os adeptos do hypermiling desejarem ter um desse na garagem. Mas, não será somente a Geely que se beneficiará disso.
Além das marcas chinesas, a Geely tem ainda Lotus, Lynk&Co, Polestar e Volvo, por exemplo. Desta, a última poderia voltar com o assunto do carro híbrido plug-in, incorporando assim uma arquitetura que permite uma autonomia realmente impressionante.
Chery, GAC, Dongfeng, FAW, Changan, entre outras, deverão entrar na guerra para oferecer os carros com maior alcance da China e também do mundo, estimulando a produção de carros híbridos com esse tipo de tecnologia, que usa muitas vezes um singelo 1.5 aspirado.
A ideia é ter um motor 1.5 a gasolina, que serve como gerador ou propulsão, com seu tanque de combustível padrão de 50 litros, além de um motor elétrico traseiro e uma enorme bateria de fosfato de ferro sob o assoalho.
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