Como fazer algo grande ficar pequeno? Cortar aqui, reduzir ali, talvez, mas quando se fala da plataforma Ultium, a chamada BEV3 da GM, a coisa não parece assim tão fácil. Frustrada duas vezes nos últimos anos, a Chevrolet se vê agora com queda nas vendas e um novo carro elétrico que precisa ser barato.
Como se sabe, o Bolt chegou bem, vacilou em problemas e quando finalmente começou a andar, já era o momento de tirá-lo de circulação. O pequeno em sua BEV2 parecia bem, ganhando até um irmão crossover, o Bolt EUV.
Aliás, o Bolt se tornou protagonista da condução autônoma, tanto para o bem quanto para o mal… Seja como for, o atua voltou a guiar seus próprios passos na Califórnia, enquanto a nova geração, que será feita numa triste Fairfax, pouco se sabe.
O Novo Bolt surgiu das mesmas decisões tomadas em meio à montanha-russa estratégica da GM, que acabou na promessa de híbridos plug-in e na incerta dos elétricos. Mary Barra prometeu um novo carro que, se espera ser mais barato que o Equinox EV, que já falhou em não custar o que prometeram.
Afinal, como tornar um carro grande e tecnicamente caro, um automóvel barato? Não existe almoço grátis. Isso porque ainda falamos do Equinox EV, mas e o Bolt? A Ultium BEV3 é enorme, com o menor deles medindo 4,83 m.
O Bolt atual é pequeno e foi uma boa sacada da GM, exceto por ser uma minivan, corrigido isso com o EUV. Agora, o próximo Bolt não pode ser muito maior e nem mesmo ter o porte de outros da família Ultium, que tem até um “tanque de guerra” na forma do GMC Hummer…
A guerra da GM, contudo, será contra os custos, já que esse Novo Bolt não poderá ser de projeto ou pelo menos conter tecnologia dos chineses. O que ele tem de ter é preço e nesse caso, estamos falando de menos US$ 30.000.
A única saída é uma BEV4 de origem sul-coreana com peças e componentes locais e americanos para não sofrer com Trump, se este ganhar as eleições. Flagra? Nenhum e estamos a menos de um ano da retomada da vida automotiva na referida fábrica em Iowa…
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